Comentário sobre o escritor Francês Flaubert - mestre do Realismo
O retrato da realidade e os soluços de Herbert
Ouvi vozes entrecortadas, um choro que mais se aproxima de o som de um grunhido. Soluços que sacodem o corpo todo dele - som que vem das entranhas.
De supetão surgiu em mim a ternura, de embalar aquele ser perdido na emoção de saudade, falar palavras de consolo e aconchego... Mas quais?
Que palavra há de trazer conforto a uma alma que sofre em toda a extensão de suas forças?
Assim meditou a escritora Ana Maria Wolff:
"Nós falamos a palavra: Destino. O que é o destino? Ele existe como uma 'força-pré-destinada'? Nós podemos controlar, evitar ou modificar o destino? O que acelera essa força destrutiva chamada destino (fatalidade)?"
O que importa a "rotina da realidade", se esta realidade... "são meras sombras passageiras"?
Acima da "realidade-nua-e-crua" que o Sr. Flaubert foi mestre em realçar em suas histórias...
Acima de tudo, está a capacidade de grandeza do ser humano.
Ao se reerguer de seus próprios abismos emocionais, sobrepujar a dor e se reerguer em busca de sua escalada à Evolução.
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