Explicação para a força, marcação e sacrifício do futebol do Rio Grande do Sul: a vizinhança . "Somos platinos, espanholados na alma”. Há semelhanças na carranca, atitudes rígidas e decididas. Para o gaúcho um jogador sorridente, descompromissado – não dá certo. “Não é que sejamos grossos, primitivos – temos até um jeito civilizado, culto, cortês. Mas não é como no Rio de Janeiro, por exemplo. É um modelo de identificação que descrimina o Rio Grande do Sul. Futebol é uma manifestação dessa identidade: no enfrentamento do adversário. Preceito também do torcedor: o adversário não pode jogar. Para isso suprime o seu espaço de jogo, e se corta as linhas de abastecimento, se elimina os refúgios e se aplica a psicanálise por outros meios”. “Nisso somos bons”. Um estilo que alia vigor, determinação e muito sacrifício dos jogadores . Sistema defensivo do Inter: todos marcam, inclusive os meias e os atacantes. A zaga atua com dois zagueiros que dão combate direto aos dois atacante