Futebol no Rio Grande do Sul
Explicação para a força,
marcação e sacrifício do futebol do Rio Grande do Sul: a vizinhança.
"Somos platinos,
espanholados na alma”. Há semelhanças na carranca, atitudes rígidas e
decididas. Para o gaúcho um jogador sorridente, descompromissado – não dá certo. “Não
é que sejamos grossos, primitivos – temos até um jeito civilizado, culto,
cortês. Mas não é como no Rio de Janeiro, por exemplo. É um modelo de
identificação que descrimina o Rio Grande do Sul. Futebol é uma manifestação
dessa identidade: no enfrentamento do adversário. Preceito também do torcedor:
o adversário não pode jogar. Para isso suprime o seu espaço de jogo, e se corta
as linhas de abastecimento, se elimina os refúgios e se aplica a psicanálise
por outros meios”. “Nisso somos bons”.
Um estilo que alia vigor,
determinação e muito sacrifício dos jogadores.
Sistema defensivo do Inter:
todos marcam, inclusive os meias e os atacantes. A zaga atua com dois zagueiros
que dão combate direto aos dois atacantes.
Sistema defensivo do
Juventude: o forte bloqueio do Juventude começa com os três meias. Só o
atacante não tem missão defensiva. Os laterais têm ordem expressa de não apoiar
o ataque ao mesmo tempo, é um em cada investida.
O que o Grêmio espera de um técnico contratado:
Ser estudioso, disciplinador, inovador, com bagagem profissional e que se preocupe com a preparação física.
Todos marcam, inclusive os meias e os atacantes.
A disputa é com dois zagueiros que dão combate direto aos dois atacantes.
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