Os primeiros momentos da carreira literária de Anna Wolff




Meu avô, embora com argumentos passionais de jurista que era, não acompanhava a intensidade emocional da minha mãe - escritora. Alma sensível que aos 9 anos já escrevia seu primeiro conto de amor, por pura criação intelectual, pois ela nada entendia de vida conjugal. Era uma época em que as crianças viviam intensamente sua infância, sem influência de televisão e celulares (como acontece hoje em dia).








Este choque de personalidade, ele, um advogado de raciocínio lógico, ela, uma escritora com sensibilidade artística, criou no relacionamento pai e filha um distanciamento rápido.




Aos 21 anos já estava casada, morando longe deste pai, embora sentindo por ele, durante toda sua vida, um amor muito grande. Muitas foram as vezes que ela comigo conversou este tema: há diferentes "capacidades de amar" pessoas. Algumas tem a capacidade imensa de amar, e outras pouco mais conseguem do que apenas um "leve gostar". Outras tem a capacidade de gostar de si mesmas, chamam-na de "egoístas"? Não, apenas a capacidade de amar, naquela determinada pessoa, não ultrapassa do seu próprio "campo emocional". São voltadas para si.

Comentário de MW.

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