Aconteceu um momento muito
curioso. Havia programado, no calendário de eventos, uma exposição de animais.
E a seguir, um leilão.
Nosso grupo ia ver uma
exposição de cavalos. Depois conhecer como é a emoção tipo jogo que é um
leilão.
Estávamos todos combinados de
ir, já de manhãzinha eu vi os empregados montando as estruturas e umas grades
em frente ao nosso alojamento, nós entendemos que o leilão seria ali. Até que
descobrimos que o leilão de cavalos ia acontecer em outra fazenda distante e
ali seria exposição de gado leiteiro.
Eu cheguei para fotografar e o Reinaldo
me diz: “Você fotografou a vaca nº 22!”. Aí respondi “Não, eu não quero a 22,
eu quero a Vinte-e-um! No que eu falei esse número o animal - que estava longe
- fez a volta e chegou perto de mim. Surpresa falei: "Ela sabe que é a
Vinte-e-um"!
Eu falei o nº 21 de novo, ela se voltou outra vez! Eu disse:
"Não é possível que uma vaca sabe o nome que tem! Se a vaca é 21 - quantas
vezes falaram esse número, e ela aprendeu que é o nome que tem.
Chegaram criancinhas pequenas, uma turma de jardim da infância, e eu contei
para dois garotos: “Olha, aquela vaca sabe se chamar: Vinte-e-um! Olha só vocês
- eu falei o nº 21 e a vaca veio ‘falar’ comigo!” Aquele grupo inteiro de
crianças, todos na mesma hora correram a gritar juntos: 21, 21, 21!
E a vaca se
assustou. Fiquei alarmada - e no dia seguinte, acordei antes de todos do meu
grupo de estudantes, saí e passando em frente à grade, a vaca veio perto de
mim.
Assombrada que a vaca me reconheceu pensei - "Como é possível que o animal tenha esta comunicação?" E concluí que se uma vaca sabe o nome que tem - como é que nós podemos comer esse animal! Ele tem entendimento!
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