O café premiado de Minas - 85ª Semana do Fazendeiro - UFV
Um estande chama a atenção de todos. À frente uma enorme estátua de vaca tem no dorso a tela de computador mostrando o audiovisual das modernidades no setor leiteiro, na 85ª Exposição da semana do Fazendeiro.
Mas é o aroma suave de café que nos
faz aproximar do outro lado do estande.
Estão organizando os últimos preparativos.
Vai abrir a Exposição dentro de poucos instantes.
O cafezinho fumegante que nos é
oferecido traz o diálogo e a seguir gravamos a entrevista. Acompanhe aqui:
RW: Repete seu nome?
RW: E como é que foi a experiência
de ter sido dona de uma loja?
Sandriléia: A experiência de ter sido dona de
uma loja... É uma experiência que eu vivi a segunda vez, no Brasil,
infelizmente, depois de uma longa trajetória com setor de vendas... Eu
trabalhei na Europa com venda de produtos em couro, objetos de couro. Eu falo 3
idiomas. Italiano, muito bem, o espanhol e o inglês só o básico. Em vendas eu me viro vem em inglês.
RW: Parabéns!
RW: Parabéns!
RW: Fez curso de bartender?
Sandriléia: Sim. E para mim seria frustrante
alguém me fazer alguma pergunta e não saber. A primeira pergunta que me fizeram
“Este café é do tipo mole ou duro?”. Eu fiquei sem saber o que responder – tem
grãos assim, é de acordo com a qualidade do café, na hora fiquei um pouco
perdida. Respondi, mas pensei bem... “Eu preciso me especializar”. E comecei a
estudar um pouquinho mais. Tenho muito que aprender. E estou adorando! A gente
está aqui demonstrando o Café Angola, não é só para vender o produto que eu
recomendo. É um café que eu conheço desde o modo como eles plantam, adubam, lavam,
e secam. A lavoura deste café é em Araponga – MG.
RW: E por que Angola?
MW: Pensei ser um café africano.
RW: Se bem que Angola na atualidade
ainda é terra de oportunidades.
Sandriléia: Sei que ainda é. Eu tive o prazer
na Europa de conhecer alguns angolanos e outros vindos do Senegal, e pessoas do
mundo todo.
RW: Que planos faz para o futuro?
Sandriléia: Pois é – o Café Angola é um produto
que eu acredito muito. É um produto garantido. Além da premiação que comprova a
qualidade, tem a lavoura, que é aberta à visitação, para conhecer. É um café
que tem nos dado bons resultados, a gente está feliz de trabalhar com ele – e o
futuro dele é sucesso! Sucesso! Não tem outra definição!
RW: A Equipe Wolff agradece a sua
entrevista.
Sandriléia: Eu vou ligar para o fazendeiro do
café e vocês vão entrevistá-lo ainda hoje, com certeza.
Sandriléia: “Gente” (a referência ao estilo de
mineiro falar) é a cara da Julieta Machado, a filha do Sozialtino, aquele que
durante o período da Revolução, foi quem mandou em Governador Valadares! Ele
fundou a Faculdade de Direito lá!
RW: Esse é o pensamento de AMW,
nesta página você tem “Creio em mim porque creio em Deus”!
Sandriléia: Vou falar uma coisa particular a
vocês... se não fosse a minha crença, a fé que eu tenho em Deus, nessa
separação e nessa vinda para o Brasil, eu só de pensar me emociona... “Como tive
forças para me superar?” – (lágrimas inundam os olhos e a lembrança traz súbita
e forte emoção à voz embargada num soluço)
A seguir, abre-se o estande à visitação. Só deu tempo de formular mais uma pergunta:
RW: Qual o foco da sua entrevista?
Com os olhos brilhantes de esperança, soletra devegar:
O reinício. Para mim, voltar ao Brasil, é o reinício de tudo. A minha mensagem para os leitores? Além da fé em Deus, de nunca desistir de seus ideais - é... A coragem de recomeçar sempre, não é?
Um brilho intenso no olhar, revela a força pessoal de quem vê a vida com “olhos de futuro”.
RW: É a fé em Deus, e de nunca desistir?
Sandriléia: É!
A seguir, abre-se o estande à visitação. Só deu tempo de formular mais uma pergunta:
Com os olhos brilhantes de esperança, soletra devegar:
O reinício. Para mim, voltar ao Brasil, é o reinício de tudo. A minha mensagem para os leitores? Além da fé em Deus, de nunca desistir de seus ideais - é... A coragem de recomeçar sempre, não é?
Um brilho intenso no olhar, revela a força pessoal de quem vê a vida com “olhos de futuro”.
RW: É a fé em Deus, e de nunca desistir?
Sandriléia: É!
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O burburinho, o intenso afluxo de
apreciadores do café, o estande lotado, as vendas se multiplicam, a vida
prossegue. E nós nos afastamos tendo em nossas mãos um pacotinho lustroso do
Café Angola. E sentinhdo o cheirinho de café de primeiríssima qualidade exalando ao redor. Nossa chegada em
Itaboraí foi com o sabor do café mais delicioso que provamos.
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