Saúde é o que interessa

Em workshop em Macaé, um neurologista propõe a seguinte sequência de raciocínio: as causas, características e o que a psiquiatria entende sobre hiperatividade e déficit de atenção. A Associação Brasileira de Neurologia vê estes fatores como o rótulo de uma “doença neurobiológica de causa genética”.
O quê?
Então se alguém está muito:
 1)    Agitado
 2)    Desatento
 3)    Impulsivo
Esse alguém se precavenha! Pois no rótulo que eles atribuem, “isso tudo” é para fazer tratamento com:
1) Remédio
2) Orientação dos pais e professores
3) Técnicas ensinadas ao “portador”!
Então aqueles distintos senhores médicos acreditam (conforme noticiado no Diário Macaé – 29/02/12), em eficácia de 80%, pois pretendem que a medicação:
1) Ajudará a pessoa a concentrar-se;
2) Terminar suas tarefas;
3) Reduzir a impulsividade.
Qual a pesquisa médica identificou “essa melhora de 80%”?
Com certeza a agitação poderá cessar, na hipótese de alguém estar “dopado” com alguma substância química...
Mas quem provará cientificamente que alguém estar “dopado por produto químico” possa terminar as tarefas que faz? O que estou aqui “matutando”: é mais provável a pessoa “nem querer começar” muitas das tarefas.
Estava no trânsito de “Vendas das Pedras” – o nome já sugere “trânsito do tempo jurássico”. Confluência de 2 ruas, 4 vias se alternam por um semáforo extremamente demorado. Saindo da lotérica, uma jovem mãe conduzindo, no carrinho-de-bebê a sua mais recente “produção”. Simplesmente ela vem pelo meio da rua diante de faróis acesos e contorna passando bem em frente ao nosso carro, que por ser mais baixo, os faróis incidem bem no rosto do bebê. Ela alcança o outro trecho na estreita passagem onde deveria haver calçada já com os berros desesperador do seu filho. Esse trauma, o bebê levará pela vida como um “grande medo”.
O jovem, de mental totalmente especializado em informática, raciocina:
"Para essas pessoas com atividade mental normal não existe remédio que gradue:
_ Atividade programada;
_ Gasto de energia;
_ Para ter maior rendimento.
Penso que uma característica da pessoa não pode ser combatido com remédios."
A hiperatividade é a reação mais espontânea que há quando a pessoa tem um grande medo interno. Pode ser aparentemente inexplicável, mas com observação aprofundada vai entender aquele medo. Aí chegamos ao ponto da questão:
O entendimento. É isto que leva à “cura” da hiperatividade.
É entender a razão do medo – e a paz interior “equaliza as agitações”!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um breve relato sobre a vida da escritora Anna Wolff

Reflexões após o Natal

INTROSPECÇÃO - É o caminho para crescer o seu poder mental e libertar-se de conflitos