A vaca 21 da Exposição - 85ª Semana do Fazendeiro UFV

Aconteceu um momento muito curioso. Havia programado, no calendário de eventos, uma exposição de animais. E a seguir, um leilão.
Nosso grupo ia ver uma exposição de cavalos. Depois conhecer como é a emoção tipo jogo que é um leilão.
Estávamos todos combinados de ir, já de manhãzinha eu vi os empregados montando as estruturas e umas grades em frente ao nosso alojamento, nós entendemos que o leilão seria ali. Até que descobrimos que o leilão de cavalos ia acontecer em outra fazenda distante e ali seria exposição de gado leiteiro.
Eu cheguei para fotografar e o Reinaldo me diz: “Você fotografou a vaca nº 22!”. Aí respondi “Não, eu não quero a 22, eu quero a Vinte-e-um! No que eu falei esse número o animal - que estava longe - fez a volta e chegou perto de mim. Surpresa falei: "Ela sabe que é a Vinte-e-um"!
Eu falei o nº 21 de novo, ela se voltou outra vez! Eu disse: "Não é possível que uma vaca sabe o nome que tem! Se a vaca é 21 - quantas vezes falaram esse número, e ela aprendeu que é o nome  que tem.
Chegaram criancinhas pequenas, uma turma de jardim da infância, e eu contei para dois garotos: “Olha, aquela vaca sabe se chamar: Vinte-e-um! Olha só vocês - eu falei o nº 21 e a vaca veio ‘falar’ comigo!” Aquele grupo inteiro de crianças, todos na mesma hora correram a gritar juntos: 21, 21, 21!
E a vaca se assustou. Fiquei alarmada - e no dia seguinte, acordei antes de todos do meu grupo de estudantes, saí e passando em frente à grade, a vaca veio perto de mim.
Assombrada que a vaca me reconheceu pensei - "Como é possível que o animal tenha esta comunicação?" E concluí que se uma vaca sabe o nome que tem - como é que nós podemos comer esse animal! Ele tem entendimento!

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