Paixão de Viver!

Marilene Rutowisch Gomes de Mattos em conversa com a Equipe Wolff


RW: Nós lhe queremos bem, de verdade.
Marilene: Eu também.

Gran-Comendador Roberto Dória
RW: Quem não nos aceita, é porque não nos conhecem bem. As pessoas que não nos aceitam, quer saber? Que vivam para lá. Com todo respeito, vocês nos querem bem, e eu quero bem vocês. Mas no mundo, quem não nos quer bem, não nos conhece. 
Marilene: E eu sempre fui apologista do amor. 

RW: Você é autêntica. Você sempre foi interiormente a mesma pessoa – autêntica. Não é uma pessoa diferente para um do que é para outra pessoa. Então... você deve ser sempre aquilo que você é. Autêntica.
Marilene: Sou!

RW: E olhe, você é muito bem aceita. 
Marilene: Ah, obrigada! (sorri). Vocês também! Entendeu, oh Ana? Eu olho para a Martha e vejo a Ana. A Ana está aqui... Eu penso assim – você tem que ser o que você é. E se eu não me amar, e não me curtir primeiro, então não posso amar ninguém. Veja bem, eu deixei de sair, de passear – não tem nada no mundo, não tem preço, a família! É a base de tudo!

RW: Não vou mudar meu modo de ser apenas para tentar agradar. Sou naturalmente como sou. Quem gostar de mim, que me aceite como sou – espontâneo.
Marilene: Eu também sou assim, agora.

RW: Ou as pessoas aceitam aquilo que você é, no seu natural – aquilo que você é, o seu temperamento natural... Ou então... Eu não vou ser diferente do que a minha real natureza, para tentar me adaptar ao que as pessoas querem que eu seja. 
Marilene: Eu criei os 3 filhos iguais, agora não sei como podem sair tão diferentes. Um deles é o mais parecido – um pouco, assim de “humano” – e tal e coisa... Adoro todos os 3. Mas a vida, o dinheiro, pode às vezes, criar distâncias. Teve uma época em que fui fazer uma lipo, e quase morri. 

MW: O que aconteceu?
Marilene: Eu não conseguia respirar, quase morri. 

RW: Marilene, o melhor médico em cirurgia plástica que eu conheço, é o Doutor Heringer.
Marilene: Eu fiquei na CTI uma semana. E quando voltei, passei a dar muito valor, muito mais valor à família. Meu pai morreu com 63 anos. Uma pessoa fabulosa! Era simples! O que eu digo é – em atitudes! Porque hoje eu percebo que o dinheiro, isso não quer dizer nada. Porque um assaltante pode vir aí e roubar. O que eu me refiro é uma pessoa quanto à sua essência. Quanto ao caráter. Honestidade. Eu sou apologista do amor!

MW: Os bens são substituíveis – o que não se substitui é o amor. 
Marilene: Por isso sou apologista do amor. O amor é a coisa mais bem bolada do mundo. E a família. A família é a essência de tudo. Eu amo meus filhos, eu adorava meu sogro!

(o cachorrinho se aproxima latindo e ela diz):
Marilene: Fala, amor, o que foi? 
(e ele pula no colo dela para tirar foto). 

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