Cláudio Ivanof Lucarevschi - Secretário de Transportes, em entrevista exclusiva ao Jornalista Reinaldo Wolff
A prioridade é o desenvolvimento
RW: Quais são as diferenças marcantes entre o Itaboraí de antes e o Itaboraí atual, que se possa mostrar o que efetivamente melhorou ou
que precisa ser melhorado?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Itaboraí teve dois
ciclos econômicos - da laranja e da cerâmica vermelha.
RW: Certo.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: O ciclo da laranja
enriqueceu muitas famílias, de fazendeiros e produtores rurais. Mas não
melhoraram a cidade. Esses proprietários de terras e produtores de laranja não
melhoraram a cidade. Aí acabou a fase da laranja. Veio o ciclo da cerâmica
vermelha. A mesma coisa... A cidade ainda tem testemunhos dessa época... Muitas
cerâmicas, muitas casas, onde essas pessoas moravam. Mas a cidade não foi
beneficiada. Aqui chegou a ser o pior IDH de cidade. E agora chegamos ao 3º
ciclo econômico - que é o dos petro-derivados. E nós tivemos sorte - temos
sorte - de termos um prefeito eleito, empossado há um ano e meio, que é da
terra... rapaz jovem, preparado, educado. Sem arrogância - espiritualmente
preparado - e quer resolver o problema da cidade. Em um ano e meio, a cidade
sofreu uma grande transformação em todos os setores!
RW: Certo.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Mesmo que hoje
tirassem o COMPERJ da cidade - o progresso de Itaboraí é irreversível! Na minha
área, que é o trânsito, nós carecíamos de tudo! Não tínhamos um plano de
mobilidade urbana. As concessões modais - apenas o transporte urbano e os táxis
estavam regulamentados. E na área de infraestrutura para a mobilidade - apenas
a fiscalização eletrônica, precaríssima... e também a sinalização semafórica
precaríssima. Então, o nosso trabalho foi de construir tudo, praticamente do
zero, na mobilidade urbana.
RW: Sendo que
hoje, exatamente hoje - 25 de julho - está fazendo dois anos que estive
entrevistando o Secretário anterior ao senhor, não por uma ironia do destino,
mas que é exatamente a mesma área, nesta mesma data. E noto que já houve uma
preocupação, naquela época, com esse primeiro sinal que está o Posto Ale - para
salvar a vida! Veja como é importante a sugestão que nós fizemos naquela época.
E noto que tudo que o senhor está dizendo é fundamental é exatamente a verdade!
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Eu gostaria de
dizer o que nós estamos fazendo!
RW: Sim!
Cláudio Ivanof Lucarevschi: A sua pergunta
agora deveria ser - e aí? Diante desse caos, o que vocês pretendem fazer?
RW: Pode falar!
Cláudio Ivanof Lucarevschi: No primeiro dia de
governo, em 2 de janeiro de 2013, o Prefeito Helil me chamou e disse -
"Nós vamos reduzir a tarifa de ônibus". E reduzimos de R$ 2,80 para
R$ 2,65. Quando chegou no dia 2 de junho a Maravilha pediu aumento de tarifa
e... O Prefeito Helil não deu! No dia 15 de junho, no Brasil todo, estourou um
movimento de repúdio ao aumento das passagens de ônibus. Chamado de
black-block... Quebrando tudo... E nós não tivemos isso aqui! A antevisão do
Prefeito Helil - ele corrigiu uma coisa que nenhum outro prefeito viu! Nós não
tínhamos um Plano de Mobilidade. E não tínhamos dinheiro, o nosso Orçamento
aqui era zero! O Orçamento é votado no Governo anterior, no ano anterior. Com
zero de orçamento, zero, literalmente zero, nós não podíamos fazer nada! O
Fundo Municipal zerado, não tinha um centavo... Então nós tivemos que... E não
temos equipes de engenheiros dentro da Secretaria para elaborar um Plano de
Mobilidade Urbana... Teríamos que contratar uma consultoria. Mas nós não
tínhamos o dinheiro. Então eu resolvi fazer o Plano... Um Plano empírico, porque
eu não tenho condições de sozinho, fazer um Plano Científico, de contagem
volumétrica de tráfego, origem e destino, mudança de geometria de vias, isso
teria que ter uma consultoria, com equipes de especialistas, e software, etc.
Mas eu fiz um Plano, empírico, mas o empirismo baseado em que?
RW: Sim?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Baseado na
experiência, e na observação. Comecei a observar a cidade, "aqui precisa
disso, ali precisa daquilo" - e montei o Plano. Após o que - o Plano está assente
em dois pilares - a infraestrutura e a mobilidade, propriamente dita.
RW: Certo...
Cláudio Ivanof Lucarevschi: A mobilidade é
tudo que se move. E a infraestrutura apoia este movimento. Seja de pessoas. Ou
de bens. Muito bem, e o que é a infraestrutura? É estacionamento rotativo, para
orientar e organizar as ruas, a mobilidade. Terminais rodoviários. Sinalização –
vertical, horizontal e semafórica - mais moderna. Fiscalização eletrônica -
moderna. Monitoramento da frota - monitorar toda a frota. Isso é fora o
mobiliário urbano, que nós não tínhamos abrigos de ônibus, agora temos alguns,
mas ainda é muito pouco. E também o depósito público. E com reboques, para você
poder tirar de circulação veículos que não estejam regulados. Isso é
infraestrutura. E a parte de regulação, regulamentação? Você tem o transporte
urbano, que já tinha o regulamento. Os táxis, que já tinham o regulamento.
Moto-táxi que não tinha. Vans - que não tinham - que é o transporte
alternativo. Ônibus escolar - não tinha o regulamento! Fretamento? Não tinha.
Então nós fizemos o regulamento de todos esses modais. E está pronto. A parte
de estrutura, foi toda montada, as especificações técnicas, o projeto básico de
cada uma dessas coisas! Já temos a sinalização vertical semafórica moderna...
RW: E sincronizada.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Sim, e moderna. E
por GPS.
RW: Câmeras por
toda a Av. 22 de maio. Sei que é assim...
Cláudio Ivanof Lucarevschi: É. Essa não é
concessão nossa - é do Secretário de Segurança. Nós temos a fiscalização
eletrônica - que está mudando até a obra da Av. 22 de maio, não é? Vai ter
laser de corte - é a coisa mais moderna que há. Até o final do mês, o rotativo
está pronto, implantado na cidade. O monitoramento daqui está pronto,
implantado na cidade. O monitoramento, daqui uns trinta dias já está o edital
aí para a rua. É uma PPP Parceria Púbico-Privada.
RW: Novos pontos
de táxi?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Isso já está no
Regulamento. Não só novos pontos, como novos táxis.
RW: Novos
licenciamentos de táxis?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Novas permissões,
sim. Por quê? A lei fala - cada mil habitantes, um táxi. Nós temos 250 mil
habitantes oficialmente, mas já deve estar em 300 mil habitantes. Então isso é
o que foi feito. Deixamos de fora dois modais na regulamentação. É o transporte
de carga, e o de massa. De massa nós não temos ainda. Mas vamos começar com o
monotrilho na cidade toda. E o transporte de carga é muito complexo.
RW: Já é fato que
aqui vai ter o monotrilho?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Em princípio, vai
ser monotrilho. Não vai ser BRT, nem nada. Isso tudo - paralelo a isto - vamos
ter ajuste na mobilidade. Por exemplo, decreto para fechamento de rua. Todo
mundo quer fechar uma rua para dar uma festa! E não é isto! Então - decreto
sobre isto. E há uma lei sobre os ciclomotores, as cinquentinhas. Decreto sobre
carga e descarga na cidade. Então até aqui é uma coisa horrorosa. Qualquer um para
um caminhão para descarregar, a qualquer hora e qualquer lugar, querem parar na
porta.
RW: Às vezes até
numa subida. Um absurdo!
Cláudio Ivanof Lucarevschi: É... Sinalização
de posto de gasolina. Alguns têm. O da BR tem, o Shell tem.
RW: O senhor já
observou a posição do BR que está com a cerâmica ali ao lado? Não há risco de
chamas?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Não, eu não
examinei isto ainda.
RW: É a questão do
meio ambiente.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: É, isso é do meio
ambiente.
RW: Mas está
extremamente perigoso, porque quando está abastecendo, o combustível é algo
extremamente volátil e do lado é ar quente, da cerâmica funcionando.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Mas eu ainda não
me debrucei sobre este assunto. O código é questão de sinalização.
RW: Entendi.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Noventa por cento
dos postes aqui da avenida principal não têm sinalização.
RW: Está previsto
uma rodoviária para a cidade de Itaboraí?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Sim, o terminal
rodoviário.
RW: Porque havia
um lá onde é a Casas Bahia, e foi extinto. Transformaram em praça.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: É, não cabe mais
um terminal na rua, ali. Tem que ser de fora do centro urbano.
RW: Mas haverá um
novo.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Haverá em Duques,
um terminal grande tipo Novo Rio. Possivelmente na entrada norte da cidade. E
possivelmente outro na entrada sul, entendeu? Pode ser próximo do Apolo, não
temos ainda uma definição perfeita, a priori.
RW: Certo. Mais
uma pergunta - qual o foco que o senhor quer dar à sua entrevista? No sentido
da Prefeitura, e com todo o respeito, na área que o senhor atua, Secretaria
Municipal de Transportes.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Da Prefeitura eu
posso lhe dizer que é o desenvolvimento econômico político e social de
Itaboraí. E dos seus cidadãos. A prioridade é esse desenvolvimento. Não se
caminha com uma perna só - não basta só o econômico - tem que ter o
desenvolvimento social e o desenvolvimento político. Isso é dar oportunidade a
todos, luz, água, dar o saneamento básico, transporte.
RW: Previsto pela
ONU, nos Direitos Humanos, não é?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Pois é! Quando nós
assumimos tínhamos aqui 3% de saneamento na cidade. Hoje, só com as obras em um
ano e meio, já deve estar indo para uns 15%. Ruas asfaltadas só tinha 6%! Hoje
foram mais de 100 ruas asfaltadas. E vai entrar mais 100 agora!
RW: Nós estivemos
entrevistando o Professor Leão, sobre as praças novas, que beleza!
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Ali no Jardim
Imperial? Muito bonito! À noite ali é lindo.
RW: Eu, inclusive,
sugeri ao Professor Leão que colocasse os equipamentos - ao molde do que tem em
Papucaia - para idosos terem um local de recreação e esporte. Inclusive na
época - não é por vaidade, deleite, ou futilidade - mas visando exatamente o
bem das pessoas, sugeri ao arquiteto que estava analisando - na época sugeri
que se fizesse aos moldes de lá - e assim foi feito. E isso já está como uma
realidade nacional. A finalidade - para quem é do bem - é exatamente esta, ver
o bem das outras pessoas. É interessante ver que a prefeitura está totalmente
voltada ao cunho nesse sentido, não é verdade?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Pois é. O objetivo
do atual governo da Prefeitura é o desenvolvimento econômico, político e social
do território e da sua população. E o objetivo da Secretaria Municipal de
Transportes é com qualidade, segurança, conforto e mobilidade e economicidade -
isso o que é? É o transporte barato. Com tarifas econômicas. É o
bom-bonito-barato. Mas tem que ter conforto. Por exemplo - aqui o verão de
Itaboraí é muito quente!
RW: É extremamente
quente!
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Todos os ônibus
terão que ter ar condicionado. Mas isso não é uma questão que você muda de
repente. Todos os ônibus deverão ter o equipamento para o elevador, para as
pessoas com deficiência. Hoje uma parte da frota da Maravilha, já tem. E tem
alguns problemas de manutenção - mas nós estamos fiscalizando. "Ah, mas
tem muita poeira, lama, entra na engrenagem" - eu digo - Na nossa casa a
gente faz a comida e suja a panela. No dia seguinte vai fazer a comida e está
suja a panela? Não. Você lavou. Então tem que chegar na garagem e mandar lavar,
lubrificar o equipamento. Já está funcionando? Põe na rua de novo - sabe que
vai sujar de novo. Não importa! Nossa roupa suja? Manda lavar, não é verdade?
RW: Eu tenho
observado, a nível nacional, diversos municípios tem passado por situações
semelhantes a daqui de Itaboraí. E pude observar que um município que soube
resolver muito bem foi Guaíba, no Rio Grande do Sul. Inclusive no tocante à
violência, à populações menos favorecidas. A minha sugestão é de que venham na
internet as diversas obras que estão sendo feitas lá - apenas no sentido de
colaborar com uma sugestão a mais. Para que melhorem mais ainda aqui - de tudo
que já está sendo de bom. Para encerrarmos, o que o senhor daria de mensagem
aos nossos leitores sobre o município e a qualidade de vida que representa hoje
e a que virá representar, no futuro?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Veja bem. Quando
cheguei no município - há um ano e meio, eu morava no Rio. Mas a única coisa
que eu conhecia daqui, é de que era a meio caminho para a Região dos Lagos.
Meio caminho para Friburgo. Mas - eu conheci o Prefeito Helil. Uma pessoa que
admiro. Jovem. É admiração, opinião pessoal. Eu aceitei o convite dele e vim
para cá. Quando eu cheguei aqui e que eu vi o plano de trabalho dele, e
começamos a trabalhar. Eu reunia as pessoas e dizia "Fotografem esta
cidade. Porque daqui a dois anos ela não existirá mais do jeito que é, será
como uma outra cidade!". Mas não chegou nem a dois anos, ela já está toda
diferente. A radiografia, a fotografia, da Av. 22 de maio já é outra!
RW: Sim.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Sem nenhuma obra
grande! É só retirando ponto de ônibus do local, fazendo uma alternativa. Só
tirando estacionamento de carros em locais não permitidos. Só mudando a
sinalização e só fazendo uma "operação de limpeza", tapa buraco,
através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, já mudou a
"cara" da cidade! Só tirando aqueles retornos à esquerda, ali em
frente à Casas Bahia. E lá adiante, à frente do São Judas... Isso já deu uma
fluidez.
RW: Agora, a
respeito disso, soube que no Rio, de janeiro a maio, houve mais de dois mil
atropelamentos - com 64 mortes. O que está sendo feito para evitar que isso
aconteça em Itaboraí?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: São dois
problemas. Um é educação para o trânsito. Tanto da parte dos motoristas, quando
da parte dos pedestres. E o outro são as obras realmente, de infraestrutura. O
pedestre, aqui, não estava acostumado a atravessar na faixa de pedestre -
porque não havia a faixa! Você sabia que estava ali a faixa. Mas não estava nem
pintada.
RW: Atravessavam
pelo meio da rua...
Cláudio Ivanof Lucarevschi: É, e hoje você vê
as faixas pintadas. Estão usando as faixas. Atravessar fora da faixa é um
perigo. Isso da parte do pedestre. E da parte do motorista? Direção defensiva,
velocidade - não respeitam a sinalização e não usam o cinto de segurança! Ora,
isso faz do carro uma arma! Então a educação tem que passar por estas duas
partes...
RW: Será feito
aqui aos moldes de Brasília? Quando o pedestre pisa na faixa os carros param?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Essa seria a busca
do ideal.
RW: Soube que o
senhor é professor universitário...
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Sou, da UERJ. Agora,
acabei de me aposentar.
RW: Chegou a uma
conquista?
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Época dos 70 anos,
quando você faz 70 anos não pode mais continuar no governo, como carreira.
RW: É
compulsório...
Cláudio Ivanof Lucarevschi: É.
RW: Para tudo há
um tempo na vida.
Passei 30 anos lá.
RW: Parabenizo o
seu trabalho, com o meu devido respeito, a Equipe Wolff agradece a sua
entrevista.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Obrigado.
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Em off, ele relata uma conversa com o Prefeito: "Queria mudar o nome da Av. 22 de Maio, para 23!" E ele "por quê?" "Porque é meu aniversário!” Aí o prefeito disse: "É melhor o senhor transferir o seu aniversário para o dia 22, do que mudar o nome da Avenida!" (ele ri, mas fala sério).
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Em off, ele relata uma conversa com o Prefeito: "Queria mudar o nome da Av. 22 de Maio, para 23!" E ele "por quê?" "Porque é meu aniversário!” Aí o prefeito disse: "É melhor o senhor transferir o seu aniversário para o dia 22, do que mudar o nome da Avenida!" (ele ri, mas fala sério).
RW: A escritora Ana Maria Wolff sempre foi uma estudiosa de números. Não sei se o
senhor lembra, ela esteve na TV fazendo
previsões para o país! Esteve aqui na TV Ita, com o Saraiva - Agora ele é
porta-voz da Prefeitura - ele era o dono da TV Ita. E as previsões dela eram
baseadas no sensitiviness. O pai era um coronel, a mãe não dependia
financeiramente dessa percepção, ela fazia por amor ao estudo e por sensibilidade
dela. E os acertos dela sempre muito expressivos. O 23 para o bem da cidade é
muito melhor! Tem toda a razão nisso!
Cláudio Ivanof Lucarevschi: É mesmo, é?
RW: É verdade.
Cláudio Ivanof Lucarevschi: Mas 23 na
numerologia é melhor por quê?
RW: Não é
numerologia, é um estudo criado por ela.
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O noticiário nº 6 da Prefeitura de Itaboraí (composto por sua Assessoria de Imprensa) revela: “Obras da Avenida 22 de Maio mudarão a cidade. As intervenções incluirão a duplicação da via em alguns trechos, construção de novos retornos, áreas de estacionamento, ciclovias e um viaduto”.
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