AUTORIDADE versus AUTORITARISMO
COMPARE:
O Rigor dos Americanos
O caso
desta menina de 16 anos que quis ir sozinha para os Estados Unidos e agora está
“detida” há 45 dias...
(*Fonte:
Comunidade News, 16/01/2013)
O Perdão dos Brasileiros
Houve um
outro caso, bem mais sério, lembram? O jornalista que fez publicação de meia página
no diário mais influente dos Estados Unidos, The New York Times, em edição de
domingo: “O consumo de bebida alcoólica pelo presidente Lula, vira preocupação
nacional”. O assunto ganhou dimensão planetária, no dizer da Revista Veja,
19/05/04, neste episódio o americano consegue com “uma cartinha”, e ajudas, que
Lula concorde em rever sua decisão inicial de expulsar do
país o autor da reportagem - jornalista Larry Rohter, 54 anos, que
trabalha no Brasil desde os anos 70. // Resumo: MW.
“Pelo
direito democrático da livre expressão, previstos na Constituição Brasileira e
também na Americana, queremos dar um sentido de comparação com a finalidade
construtiva. Não vai nenhuma atitude hostil ao povo americano, nem ao seu
governo. Mas queremos realçar o fato de que a tolerância é fundamental nas relações
humanas, inclusive não fazer vítimas de opressão, pessoas inocentes. Mantendo
assim, a bondade como condição sine qua non nas relações humanas e das
sociedades entre si. Sendo ainda, que é indispensável o aspecto pacífico” //
Reinaldo Wolff.
Veja mais:
Autoridade versus Autoritarismo
Em referência
à noticia da Revista Veja, 19 de maio de 2004, logo no primeiro momento, “até os adversários se levantaram em
defesa do presidente”.
Afirmou o ex-presidente Fernando Henrique, “Conheço o Lula há 30 anos e não vejo nenhuma
razão para o jornal fazer tal suposição”.
Já o
Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse naquele mesmo dia, “O Presidente tem nossa total
solidariedade. A reportagem é injusta e maldosa”. E na terça feira seguinte, o Palácio do
Planalto anunciou a decisão de expulsar do país o autor da reportagem. Nesse
mesmo dia, escreve Ana Maria Wolff este texto de apoio e solidariedade para o
Presidente:
AUTORIDADE versus AUTORITARISMO
Liberdade não
é libertinagem, ou vandalismo. A ninguém é permitido o direito de destruir. A título
de nenhuma ideologia, ainda mais democrática, pode-se agredir impunemente quem
quer que seja. Ainda mais um Presidente. Uma criança quando ultrapassa seus
limites de respeito, é sempre punida para aprender a ordem estabelecida. Não
importa que profissão, nacionalidade, credo religioso ou político tenha aquele
que agride: este será sempre o agressor. A menos que tenha provas materiais do
que diz, o jornalista americano, não consubstanciou suas afirmações. Assim, se
foi ofensivo, e não pôde provar imediatamente o que disse, mereceu ser punido.
Aqui, não se trata de liberdade de imprensa, pois a imprensa foi abusada quando
utilizada como meio destrutivo. Conforme disse o pensador Locke, “A ciência da moralidade é tão possível
de demonstração, quanto a matemática: Nenhum governo admite absoluta e total
liberdade”. No conceito
geral dos brasileiros, o repórter faltou com o respeito ao Presidente e, com a
própria imprensa. Por muito menos, os americanos negaram visto de entrada aos
brasileiros, expurgando-os do seu país. Não tiveram os turistas de voltar do
aeroporto?
É preciso não
confundir autoridade com autoritarismo. AUTORIDADE EMANA DO DIREITO DE CUMPRIR
A OBRIGAÇÃO DE QUE SE ESTÁ INVESTIDO. É uma SITUAÇÃO DIRETAMENTE LIGADA A
LEALDADE. Pois se os comandados forem desleais, destroem o princípio da
autoridade, da ordem e da disciplina. As comunidades não regidas por autoridade
são sociedades frágeis e temporárias, cujos liames internos podem se romper a
qualquer instante. O AUTORITARISMO é o abuso de um poder solitário
auto-investido, retrato da opressão, e da intolerância. Presidente Lula foi
eleito e aclamado pelo povo como seu representante-mor. É, portanto, a
autoridade máxima do nosso país. A ele demos com o nosso voto, o direito de
decisão. Parabéns por sua firme e corajosa conduta, Presidente Lula!
Agora o que
resta fazer? Sugiro que baixe uma medida provisória: Ninguém poderá atentar
contra a imagem de um Presidente ou o Brasil sem juntar provas consistentes
irrefutáveis do que diz. Esta frase deveria constar como condição fundamental
no visto de permanência no país. Será um leme de segurança para os correspondentes
estrangeiros no Brasil.
Texto
assinado por: Ana Maria Wolff, escritora.
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