Dr. Márcio Galvão Azevedo em entrevista exclusiva ao jornalista Reinaldo Wolff

Diversas vezes tentamos marcar esta entrevista. O professor amável, cordato, mas sempre ocupadíssimo. Até que num momento ele esclarece: “estou me preparando para um concurso”.
O professor abre um enorme livro, e retira folhas e folhas de anotações. E por fim, fichas com tudo resumido em esquemas.
Ele nos conta que tem abdicado de diversos momentos de lazer – para concentrar-se totalmente no objetivo marcado.
Com os olhos brilhando, a voz intensa de quem está
 imbuído de alcançar a resposta do que busca, ele ainda nos revela a sua maior motivação: um desenho lindo, elaborado com detalhes e bem pintado de uma cena de floresta. “Esse é um desenho do meu filho de 3 anos”. 

“Pois é por amor à ele que eu estudo com total dedicação. Quero preparar uma base sólida de um bom destino. Só não dá tempo de passear”.


RW: Digamos que queira ir para Friburgo – leva todos da família, estão passeando.
Dr. Márcio Galvão: Justamente, isso dá para fazer – você vai proporcionar à sua família um passeio, mas você contínua estudando!
RW: Sim, sim! 
Dr. Márcio Galvão: O que não dá é a pessoa dizer: 
ah, vou lá passear e depois volta para estudar... Isso é história! Isso aí é mentira que a pessoa faz para ela mesma... Aí outro vem e diz: ah, vou à praia e depois estudo! (Acha realmente que vai ter rendimento certo nos estudos!) E o que eu digo: Não adianta se enganar – ou a pessoa se conscientiza dos estudos e se dedica! ... é por isso que eu entendo  - a pessoa tem que ter a cabeça nos estudos, senão é só gastar dinheiro à toa. E o custo do curso, o que gasta de travessia de barcas, é xerox, é livro caro e tudo o mais. Eu faço o Master Yuris – todos os professores são juízes, desembargadores, escritores... Então é assim todo dia: é barcas, é almoço fora, é xerox, é tempo! Tempo custa dinheiro, infelizmente... É valioso. Eu fico às vezes vendo meu filho ao chegar em casa, ele tem 3 aninhos, para ficar brincando com ele mas eu tenho que abdicar disso às vezes pois quando chego em casa ele já está dormindo. Então todas essas coisas são as coisas que a pessoa que quer passar num concurso tem que parar: para pensar antes!
E se definir! “Ah, eu quero”. Então eu repito: se você se dedicar ao que se resolver a fazer um concurso – sabe o que você tem que “abrir mão”! Não é ficar de “brincadeirinha” – “Ah, vou ali fazer concurso” – mas no curso só assiste aula, volta pra casa e larga os estudos de lado, larga o livro. Esses estão é se enganando! Estará mentindo para si mesmo – e gastando dinheiro à toa! Pense antes – você quer passar num concurso? Pense antes: vou fazer! E ponha sua capacidade de dedicação máxima, integral.

RW: Gostei de ouvir, professor, muito obrigado pela forte mensagem de realização do ideal.

A seguir a entrevista completa! Aguarde!

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