Tribo Forte 2018

Os livros chegaram! Com alegria recebi a encomenda dos Correios. Demorou? Sim... Mas a noção de tempo é tão relativa! Há um mês participamos de um evento em São Paulo: Tribo Forte. Pelo nome pensei em encontrar muitos "gorduchos". Ledo engano... O que lá estava é um grupo unido por forte ideal! O pensamento de ser saudável, naturalmente saudável é o que eletriza aquela plateia absolutamente fã de Rodrigo Polesso. Todos tão animados, que me empolguei de adquirir 20 exemplares do seu livro em pré-lançamento, que agora vou ler, assim como presentear. E também aqui apresentar leves relatos de seus parceiros de evento!


...(Em alto e bom som, no palco, uma voz chama)
Em nome da Associação Low Carb, vou entregar o título de Sócio Honorário ao Rodrigo Polesso.
(Palmas, som de festa e mais aplausos!)
RP: Parabéns a todos aqui pela iniciativa. É assim que a gente começa a mudar o mundo, assim que a gente muda a situação. Todo mundo é incrível aqui – E vai ser ótimo. Vai pagar a minha viagem!
(risos, aplausos, som alto, alegria)



(Por toda a plateia vibra a emoção desta voz)
Estamos construindo juntos esta iniciativa "Associação Low Carb". É uma coisa burocrática no momento – que dá trabalho – porém realizar esta ideia é algo que nos dá muito prazer em realizar. Por exemplo: Quem for entrar lá no site para saber quais são os critérios de certificação? Quais são, por exemplo, os produtos que não podem entrar contidos num alimento Low Carb? Tem a "listinha"... O Instagram da Associação já está no ar. Este é o Instagram da Associação, por favor copiem, acessem, compartilhem. Aqui nós vamos ter notícias, aqui nós vamos divulgar para vocês e no momento que o site estiver no ar, provavelmente nestes próximos dias, vai abrir para associados. Vai ser muito bom ter todos vocês se juntando a nós nessa luta por normatizar a Low Carb – e certificar... Essa é uma iniciativa única no mundo! Acredito que não exista em outro lugar uma iniciativa como esta!
(aplausos, assovios, som cadenciado, sente-se a energia da empolgação nas vozes que ecoam!)...



Dr. Marcelo Denaro



Reinaldo Wolff: Dr. Marcelo, é uma grande alegria estarmos aqui neste evento. Porque acreditamos sinceramente na capacidade do ser humano de se regenerar fisicamente. Agora a pergunta é, o senhor já foi gordo um dia?
Dr. Marcelo Denaro: Nunca sofri com obesidade. Sempre com oscilação de peso. Engordando e emagrecendo até que com 14 anos a minha professora me chamou de gordinho e eu falei a mim mesmo – nunca mais quero ser gordo. Daí pra frente emagreci, mas às custas de muito sofrimento. Sempre fazendo dieta de fome. Muito exercício físico. E sempre brigando com a balança... porque eu não era gordo, mas engordava e emagrecia. Até que entrei para a Tribo Forte e entendi – e parei de me preocupar!
RW: E como foi a trajetória até chegar ao Rodrigo Polesso?
Dr. Marcelo Denaro: Na verdade, tudo começou há 4 anos, através do José Neto, que foi meu colega de turma, meu padrinho de casamento e eu do dele – a gente é muito amigo, a família amiga. Ele é um cara que sofria com sobrepeso e de repente eu o encontro quando ele tinha perdido muito peso. E eu falei – "Nossa! O que você está fazendo?". E aí quando ele me falou foi – "pancada na minha cara" – porque batia de frente com tudo que eu, como médico, acreditava! Embora a gente não aprenda muita coisa sobre nutrição na faculdade de Medicina, a gente tem uma ideia de que "sabe" nutrição. E ao invés de desacreditar o que ele falou – ele sempre foi um cara brilhante como aluno – eu dei um voto de confiança. Falei – "Esse cara não é possível que esteja falando tanta bobagem junto!". E fui estudar. E "caí" no blog do Souto. É um blog, cara, de Medicina baseada em evidência. Isso me levou para a Medicina baseada em evidência. Isso mudou minha vida completamente. A vida minha e a de minha família.
RW: Nós temos visto de perto, eu e minha irmã Martha Wolff, temos acompanhado casos também desse tipo de atuação em medicina. Dr. Uronal Zancan, em Porto Alegre. Ele fala que a Medicina é voltada para a doença – e que ainda não há uma Medicina voltada para a saúde.
Dr. Marcelo Denaro: Que é essa – a gente quer fazer a Medicina voltada para a saúde – Medicina Preventiva.
RW: Outro caso também é o especialista em plantas Jaime Bruning que procura ajudar no conceito de ter saúde. O ideal seria vocês se unirem nesses objetivos. O que o senhor acha disso?
Dr. Marcelo Denaro: Olha, assim, tudo é possível. A gente tem que saber mais de cada pessoa, tem que se ver mais de cada pessoa. Muito legal, a princípio, a gente querer estas pessoas todas juntas, mas temos que fazer com muito cuidado porque a gente vê muitas pessoas que defendem boa parte do que a gente defende – mas que se promovem com aquilo, ganham dinheiro. Não é assim que a gente quer. Eu não quero ganhar dinheiro com nada que está aqui (Evento Tribo Forte). Se eu ganhar dinheiro no meu consultório, ok! Atendendo os meus pacientes – isso é honesto. Por isso temos que ter o cuidado de ver a quem a gente se une. As pessoas que estão aderentes a essa causa, é por ideal que estão aqui, é desse jeito, sem nenhum fim de querer se promover com isso, através de algum marketing. Se for nestes termos, ok! Aí sim, aí vem com a gente! Estamos abertos para receber.
RW: A sugestão que eu fiz é que o Dr. Luzimagno Heringer participasse também junto a vocês nesses eventos. Porque quando a pessoa emagrece muito, as peles sobram! É necessária a cirurgia plástica.
Dr. Marcelo Denaro: É com o Rodrigo – eu entrei esse ano. Participar deste evento está sendo um sonho. Estou aqui pela primeira vez como palestrante.
Martha Wolff: E a sua palestra foi de grande impacto, fiquei muito feliz de vir. Trouxe o meu irmão para entrar, aderir a essas ideias!
RW: Já comecei a aplicar tudo que o senhor ensinou aqui.
MW: É, ele já se empolgou!
RW: Nós temos uma certeza – vocês fazem tudo isso (Evento Tribo Forte) de coração limpo. O melhor de vocês, estão colocando para o melhor das pessoas. Quais são os votos para os próximos anos? O que o senhor planeja?
Dr. Marcelo Denaro: Não sei até onde isto aqui pode chegar! O que aconteceu aqui agora – ao lançarmos este "selo" – é muita emoção! Nunca esperávamos que a coisa toda chegasse a esse ponto! Sinceramente? O céu é o limite! Queremos alcançar lugares inimagináveis! O que aconteceu aqui hoje, não tenho palavras!
RW: Quais são os votos, as palavras que você tem para as pessoas que precisam muito ouvir o que está sendo dito aqui no evento?
Dr. Marcelo Denaro: Queremos alcançar o maior número de pessoas que puder. A nossa voz precisa ser ouvida. Aqui tem mil pessoas. Vamos chegar a 2 mil, 10 mil! E isso vai chegar também nos médicos, profissionais de saúde, é assim. E se eles não vierem, que os pacientes passem para eles! De repente eles começarem a entender "Está rolando uma coisa diferente aí!". De repente, vão querer entender o que é. Assim de alguma maneira esta ideia tem que chegar. 
RW: Na realidade o que vocês estão fazendo com esse movimento é salvar a vida das pessoas! E que nos emociona também! 
(Ele transborda em emoção, imbuído pelo ideal, até a alma)
MW: Eu gostei do evento, maravilhoso. Gostei até de seu emocionar. Quero lhe dar um abraço! Conseguiram unir em ideal, todos aqui! Obrigada por tudo que o senhor participou neste evento!
RW: O senhor está salvando muitas vidas, inclusive a minha. Muito obrigado! Agradeço de coração, doutor. 
Dr. Marcelo Denaro: Deus abençoe vocês!
RW: Doutor, a Equipe Wolff agradece a sua entrevista.

Danilo Marques – empresário 'Santo Óleo'



Reinaldo Wolff: Danilo, como você teve a ideia de fazer os produtos que têm na atualidade?
Danilo Marques: É, na verdade a “Santo Óleo” surgiu de uma ideia de dois sócios comigo, de realmente fazer produtos para o bem! Buscando a qualidade de vida. Surgiu na extração de óleos naturais. A gente esteve sempre nessa “pegada” de querer consumir por exemplo, o azeite de oliva. Via essa necessidade. Começamos com óleo de coco: dois tipos, o virgem e o extra virgem. E a seguir – o que a gente não imaginaria no projeto original – que é trabalhar com os outros produtos: a farinha de coco, o leite de coco, o açúcar. Percebemos a necessidade do mercado, através do óleo, começou-se a desenvolver esse lado em nosso parque industrial. E surgiu assim a continuidade de nossa linha com os outros óleos naturais. Sempre frisando: são óleos de prensagem a frio, mantendo todos os nutrientes. E aqui ganhou a linha desses três novos produtos: a linhaça dourada, o açaí, o óleo de maracujá.
RW: Nos Estados Unidos tentou-se provar que o óleo de coco seria o motivo de “entupir veias”. Eu acredito que isso é um absurdo! Porque, no meu conceito, é o melhor óleo que existe!
Danilo Marques: Com certeza. É algo que a gente ouve bastante, parece que a toda semana ouve-se uma matéria querendo falar mal. A gente vê que a grande indústria está preocupada com isto que está acontecendo, e quer “correr atrás do prejuízo”. Pois veja o coco em si, é a melhor fruta que temos na Natureza – é um alimento completo. A percentagem de ácido láurico que ele tem! Onde se tem tanto ácido láurico, assim como temos no coco? Só no leite materno... Qual é o melhor alimento para o bebê? É o leite materno! Não existe nada comparável a essa “gordura boa” que resulta do coco. Mas é a questão de você usar tudo com equilíbrio! Não adianta você achar que vai tomar muito óleo de coco e resolver todos os problemas... Tudo é equilíbrio! Então a recomendação diária o que é. Duas colheres por dia. Com a sua preparação, ou com a ingestão pura. É isso que faz os benefícios que o coco pode trazer – e vai depender também do seu ritmo de vida. Se for em excesso pode até realmente fazer mal. É o equilíbrio! Mas você pode ter certeza de que os outros óleos (os transgênicos, os hidrogenados) estes outros óleos comuns, estes com certeza te fazem muito mal à saúde. Eles causam efeitos inflamatórios.
RW: Danilo, que sugestão você faz para quem pretende melhorar e mudar seu estilo de alimentação?
Danilo Marques: Olha, nossa sugestão é sempre assim – primeiro é buscar os especialistas. A nossa concepção de saúde está muito associada a cada corpo. O estilo de vida da pessoa influencia bastante. Mas de um modo geral, a gente respeita e está junto com todos os estilos de nutrição, dieta, mas acredito que o equilíbrio de uma alimentação saudável, com comida de verdade e nutrientes de verdade junto com a prática de exercícios físicos diariamente – isso tudo alia para que você tenha uma saúde melhor. Porque a comida de verdade te faz gastar menos, depois com remédios (e esses outros problemas que teremos de “remediar” depois).
RW: É isso. 
Danilo Marques: Por exemplo, todos os nossos produtos da Santo Óleo, são 101% naturais! E porque 101? Nosso conceito é: não aceitamos que tenha agentes químicos, que não aceitamos produzir um produto que tenha algum ingrediente não natural. E como se faz para ter esse produto natural e que seja saboroso? Tudo isso é estudo, é tecnologia, é ingrediente bom, de qualidade, matéria prima e o processo para poder “chegar lá”. E as pessoas às vezes se perguntam “Ah, mas custa tanto! Se consumir o outro óleo custa 1/4 do valor” – mas a questão é, e depois? Quanto a pessoa vai gastar depois para “remediar” a saúde?
RW: É verdade.
Danilo Marques: Então nós acreditamos muito nisso – os dois sócios – acreditamos que tem que aliar os dois aspectos para ter uma saúde melhor e mais duradoura. Temos que alinhar qualidade de matéria prima e processo de tecnologia.
RW: Quais são as perspectivas para o futuro em relação ao “alimento natural” no Brasil?
Danilo Marques: Todos os acessos à informação que a gente tem, estou falando na parte de estatística, o crescimento é franco – estamos numa fase realmente de ouro, em pleno crescimento. Tanto é que o que a gente vê na economia fora do nosso país, se conversar com todos os expositores e produtores, indústrias, todos estão felizes com os resultados. As pessoas estão se conscientizando de voltar ao que nossos pais, nossos avós faziam, principalmente quando moravam na área rural. O que a gente realmente sente é que está em pleno crescimento. Essa é a nossa opinião. E nosso propósito é investir cada vez mais em inovação, sair um pouco mais daquele “do mesmo”... Fazer novas opções e que aliem na dieta da pessoa naquele seu plano alimentar. A nossa esperança é que as pessoas se conscientizem ainda mais de uma alimentação natural – e que a gente consiga fortalecer esse mercado. E que esse mercado seja um mercado bacana com empresas que são de verdade. Porque às vezes você acaba ouvindo de um produtor: “Ah, eu uso um ‘pouquinho’ daquele ingrediente” – então na verdade, não é um produto saudável. E o que eu posso dizer é “Amigo, não é bem assim”. Meu voto é que, a partir de agora, com a certificação sejam todos produtos de verdade. E para que todos os empreendedores tenham esse intuito de melhorar bastante a vida das pessoas!
RW: Como você acredita que o produtor, o empresário, poderá fazer para vencer os obstáculos criados pelo próprio governo, quer seja em questões trabalhistas ou em questões de excesso de impostos? E dificuldades geradas por planos econômicos, como vencer tudo isso, em sua opinião?
Danilo Marques: Sim, empreender em nosso país não é fácil! Eu estava até dando o exemplo para outra produtora que está expondo também  aqui no evento – nós já recebemos propostas de empreender em outros países, que no caso foi empreender na Franca... Acredito que é assim – até  nossa própria união, em relação a estas industrias, empresas – para que com esta união, ganha-se força! E consiga trabalhar, e cada vez mais lutar por nossos direitos. Para que possa realmente produzir, que tenhamos tranquilidade, tenhamos acesso e tenhamos condições de oferecer o melhor para o nosso consumidor. E ao mesmo tempo que ele tenha um produto com o valor justo. E que ele tenha acesso a este produto. Às vezes a própria burocracia do nosso país, acaba inibindo o empreendedor a tomar várias e várias outras atitudes que ele gostaria de ter realizado. Como por exemplo, ter um rótulo mais transparente para dar melhor visualização do produto, conseguir entregar um produto cada vez com maior qualidade do que aquele que o empresário já entrega ao mercado. Mas o que acontece é que infelizmente a burocracia do nosso país acaba barrando uma grande parte das iniciativas. Então eu acredito muito que a união – a união de quem está fazendo as coisas “para o bem” – eu acredito que assim vai trazer toda esta motivação de empreender algo cada vez melhor.
RW: Que mensagem você dá aos nossos leitores e aos futuros empreendedores para que façam novos empreendimentos em suas diversas áreas?
Danilo Marques: A primeira palavra é “acredite”! “Acreditar” é o que nos move! Pelo menos o exemplo que nós podemos dar é que ... um dia, fomos “sonhadores”! Sim, fomos “sonhadores”! Mas com o trabalho duro, o trabalho persistente do dia-a-dia, tipo “formiguinha”... E conhecer pessoas boas! Conhecer pessoas que estão pensando no mesmo ideal! Tudo isto vai fortalecendo o prosseguimento do nosso trabalho empreendedor. Em resumo, então é: acredite! Acredite em seu sonho e realize! Porque quem vai além, é quem acredita, é quem quer realmente fazer o bem! Pode demorar dias, meses ou anos! Mas chega uma hora, eu acredito, o resultado vem! Porque aí o que acontece? Você está fazendo o que você gosta, e além disso, você também está tendo o retorno financeiro que é necessário!
RW: A Equipe Wolff – de verdade! – agradece a sua entrevista.
Danilo Marques: Muito bom! Valeu, obrigado.

Saulo Damasceno e Ana Karen – Hostel em Gonçalves MG



Reinaldo Wolff: É interessante que eu olho para as pessoas e pressinto a existência anterior. É sério! Eu olhei para seu marido e vi nele um Viking!
Saulo Damasceno: Ah! Nós temos um modo de vida bem estilo primal, mesmo...
Martha Wolff: E vocês tem esse tipo de crença?
Saulo Damasceno: Eu acredito em estilo de vida bem natural. Os nossos bichos, criamos soltos, cachorros, galinha. E tem, também, essa “pegada” da alimentação natural. E de querer saber a procedência dos alimentos antes de preparar. Saber de onde vem, e se os ovos são de granja, temos preferência por ovos caipiras.
RW: Vocês já fizeram o curso técnico em agropecuária?
Saulo Damasceno: Ela é nutricionista.
RW: Uma sugestão para vocês – a minha esposa, eu e minha filha que já está na Faculdade Agronegócios – nós fizemos o curso técnico em agropecuária, um excelente curso para lidar com a vida rural, na prática do dia a dia. E mesmo para quem é nutricionista! E como é o estilo de vida rural para vocês?
Saulo Damasceno: Cultura bem rural! Diferente de Monte Verde, ou de Campos de Jordão – cidades de turismo, só de turismo! E Gonçalves tem plantação orgânica, tem muita criação de gado para leite queijo. Tem passeios de carro de boi – uma coisa que se encontra muito pouco em termos de turismo no Brasil. Então Gonçalves tem essa “pegada” bastante assim, não é? E nós temos em nosso dia-a-dia o fogão a lenha, que aliás usamos com frequência.
RW: Muito bom!
Saulo Damasceno: É nosso canto, aquele que nós escolhemos! Eu sou de São Paulo, morei a minha vida inteira em São Paulo. Trabalhei 8 anos na “Pfizer” – indústria farmacêutica. E há 3 anos sai de lá! Pedi as contas lá, para ir para Gonçalves... Lá conheci a Ana! Eu fui para lá trabalhar numa livraria! Eu estava cursando Farmácia, e larguei no último ano! Sou formado em logística, minha formação é em logística, mas não atuo mais...
RW: Mas está “pertinho” de ser farmacêutico! 
Saulo Damasceno: Então... faltou um ano, ainda!
Ana Karen: E exatamente isso que levou ele a fazer a escolha de uma vida mais natural...
RW: Eu pergunto para ti também, como nutricionista, lidar com a vida no campo? Você sente a essência de todos os alimentos in-natura, como qualidade de vida, como sendo de melhor vida?
Ana Karen: Muito melhor! Você tem ali as opões mais naturais possíveis! Em Gonçalves tem muita cultura orgânica! Então nós temos acesso a muitos produtos orgânicos, ao caipira, ao da roça, é muito mais saudável! E a gente consegue trabalhar com isso lá no Hostess!
RW: Vocês já pensaram em abrir um restaurante?
Saulo Damasceno: O que a gente faz... tem um café da manhã muito bom. É incluso na hospedagem. E o a gente faz é vender “jantas”. Isso “casa” um pouco mais com a hospedagem. Então 6ª feira tem janta.
MW: Ideia ótima!
Saulo Damasceno: Abrir só um restaurante, não é nossa “praia”. Porque a gente gosta do contato com as pessoas. E num restaurante a pessoa vai, come e vai embora! Enquanto que as pessoas estando hospedadas lá, nós conversamos, ficam nossos amigos! Eles ficam um final de semana – é uma vivência! 
Ana Karen: Eles ficam hospedados e também conhecem este nosso estilo de vida. Num restaurante é uma visita muito rápida!
RW: Vocês conhecem um tipo de restaurante que atende por “grupo fechado” de pessoas? Estão fazendo assim atualmente! É vender para um grupo. E aquele grupo vem e paga – e assim você não fica, digamos assim, obrigatório ao uso constante do restaurante – que também é uma forma de “escravidão” da pessoa aquele tipo de trabalho, que às vezes ela não quer ter seu tempo direto ligado com aquilo.
Saulo Damasceno: É fechar “grupos”, não é? Isto sim, a gente faz na 6ª feira. Tem os hóspedes e a gente manda mensagem para os amigos: “hoje vai ter janta”, o nome é esse... Amanhã vai ter, e a gente manda mensagem também na quinta, quem quiser, avisa, reserva. Além dos hospedes, recebe os amigos que estão por lá, os vizinhos.
MW: Deve ser muito bom, deve ser um lugar para ir muito divertido!
Saulo Damasceno: Podemos conhecer gente nova todo final de semana. É uma vivência. Já recebemos gente da Irlanda, gente de Portugal, Argentina, Caribe, muitos de São Paulo.
RW: E vocês já pensaram em publicar essas experiências de vida na área rural?
Saulo Damasceno: Ah! Já temos algumas coisas nas redes sociais, é o nosso forte. É o que traz pessoas. Nós não nos encontramos em sites, aplicativos como “Airbnb’, “Booking” ou outros. Nós nos divulgamos por outros caminhos, redes sociais. É para quem chegar lá, já conhecer um pouco de nossa história. Quem vai lá já conhece o nosso cachorro o “Everest”, lá tem “vitrola”, tem “máquina de escrever”.
RW: E como vocês chegaram a essa área rural? Se um era ligado à Pfizer, e sua esposa, ligada à área de nutrição?
Saulo Damasceno: Eu saí de São Paulo para fugir disso, da cidade grande. E fui para Gonçalves trabalhar numa livraria, trabalhei 1 ano de barista, fazendo cappuccino, etc... E depois que eu aluguei uma casa e comecei a receber gente em casa! Não era o plano inicial, no começo eu só queria sair de São Paulo!
RW: Pergunta crucial; estão felizes na área rural?
Saulo Damasceno: Bom demais. Não troco por nada nesse mundo... Eu estou aqui, com a cabeça lá... não vejo a hora de voltar!
RW: Minha esposa, eu, e minha filha, foi a época mais feliz de nossas vidas, não querendo trazer a sua entrevista para mim (sorrisos). Mas eu quero também dizer que é uma experiência significativa.
Saulo Damasceno: É quando você percebe as estações. Eu morei muito bem em São Paulo, sem sentir a diferença entre primavera, verão, outono ou inverno. Na cidade grande é tudo muito igual – muito cinza! Em Gonçalves você vê no outono as árvores estão assim. No inverno é um frio danado, a temperatura chega a 2 graus, dependendo da noite a temperatura chega a ser negativa! A pessoa sente bem a diferença entre as estações.
Ana Karen: É tão bom ver as mudanças do dia raiando, o sol se espraiando nas montanhas. As mudanças da lua...
Saulo Damasceno: O céu estrelado é um espetáculo emocionante quando se está em região de montanhas. Durante este evento nós estamos dormindo na casa de uns amigos nossos no bairro de Moema, nossa! É um barulho de carro ensurdecedor! Qualquer hora do dia ou da noite, que você olhar na janela tem carro passando.
RW: Vocês já pensaram de fazer do seu sítio um local do tipo “Ashram”?
Saulo Damasceno: Tipo o que?
RW: “Ashram”
Saulo Damasceno: Não sei o que é isso...
RW: É fazer um local de meditação, onde as pessoas se reúnem... 
Saulo Damasceno: Nós já recebemos pessoas de Belo Horizonte, por exemplo, ligadas a yoga, gostaram de encontrar em Gonçalves o silêncio das montanhas para se desligar um pouco do stress da cidade grande. Propicia naturalmente este objetivo de meditar. Mas como empreendimento para nos promovermos, este aspecto ainda não pensamos, nestes termos, ainda não. O lugar em si já nos chama em ser “zen”. Gonçalves é “zen”!
Ana Karen: É um modo de vida de simplificar o seu dia-a-dia. Ao ponto de nos fazer perceber que a gente precisa de muito pouco para viver bem. O mais importante, nós não consumimos nunca mais os produtos químicos de limpeza, de supermercado. E por que? Nós é que fazemos nossos produtos de higiene, de cozinha, nós colhemos nossos alimentos. Um tipo de vida mais natural possível. É essa vivência que queremos também propiciar às pessoas! Isso é que proporciona um estado de espírito diferente.
RW: E quanto aos produtos naturais, vocês produzem algo para vender?
Ana Karen: Temos os produtos fermentados, são muito apreciados! É sem dúvida algo fantástico essa experiência de vida nas montanhas. Motivo de alegria e felicidade. Concordo plenamente com vocês. Bom, resta-nos agora ir um dia lá visitá-los, não é? (sorrisos...)
Saulo: Por favor, venha sim! Vocês vão adorar! Gonçalves em si é inesquecível. Embora posso garantir – quem vai lá se hospedar, vai por causa do nosso hostel, nosso modo de vida. É quando chega lá que conhece uma Gonçalves inteira, para amar também! Maravilhosa!
RW: E o que vocês passam de mensagem para os nossos leitores? Quanto ao estilo de vida rural, sair de cidades populosas como São Paulo, e outras assim, e ir em direção ao campo?
Saulo Damasceno: É a Questão: você tem que aprender a viver com pouco, não é? Nem tudo é “maravilha” para quem tem o hábito só de conforto. Quanto ao aspecto de uma cidade com 4mil habitantes no Brasil, o “sistema de saúde” é precário. Não é uma cidade de “recursos”. Reforça você procurar ter saúde forte mais ainda (ali você não pode cair doente...). Uma pessoa debilitada para viver ali vai ter problemas que são da falta de recursos, qualquer coisa tem que ir para outra cidade. Lá tem o básico.
RW: Depois da época do “êxodo rural”, podemos entender que agora é o movimento no sentido êxodo da cidade grande para o campo?
Saulo Damasceno: Com certeza tem muita gente de São Paulo que vai para lá e passa 3 dias em São Paulo e 4 dias lá, assim revezando. Ou então muita gente que mora em São Paulo e vai para lá todo final de semana.
RW: Os rios são limpos lá? 
Saulo Damasceno: A água lá é maravilhosa. E a nossa água é de cisterna.
Ana Karen: Tem muitas trilhas, bastante cultura rural, famílias que cozinham.
Saulo Damasceno: Muitos restaurantes.
RW: Soa ser muito bom.
Ana Karen: É a Serra da Mantiqueira
Saulo Damasceno: Nós estamos localizados à 1,5 km da Matriz. Só 1,5 km e ali já temos água de mina! Então não usamos o sistema de águas da cidade, da Copasa, da água com sistemas de tratamento, nossa água é pura, de mina. A altitude de Gonçalves é de 1.600 metros. O pico mais alto é a Pedra Bonita, com 2.100 metros. Gonçalves é considerada a pérola da Mantiqueira – é um vale. Veja o Instagram do hostel, a foto que postamos hoje do fim da tarde.
RW: Vocês acharam o “Shangri-La”!
Saulo Damasceno: Lindo, maravilhoso. Tem carros de boi, bastante, poste esta foto recente, também. Essa cultura de “carro de boi” é muito interessante, e já não se acha em outro lugar. E lá ainda tem um pessoal que faz passeios de carro de boi!
RW: Convido vocês a conhecerem também o Caledônia – um de nossos entrevistados – que localiza – se em Nova Friburgo, como variedade, quando quiserem sair um pouco. É interessante como experiência de vida.
MW: É o “paraíso” do Rio de Janeiro. Vocês estão no “paraíso” de Minas.
Saulo Damasceno: É divisa de São Paulo com Minas.
RW: Votos de muito sucesso ao empreendimento de vocês. Porque o importante na vida é ser feliz. O restante são questões circunstanciais. E que ninguém precisa agradar a todos. Porque a grande preocupação das pessoas é querer agradar a todos. Vocês estão vivendo a vida de vocês, com sinceridade, e sem se preocupar de estar agradando, agradando. Sabendo que você está fazendo o seu melhor.
Saulo Damasceno: E conhecendo gente. Gostamos muito!
RW: Entende o que eu quero lhe dizer, não é mesmo? Parte de muita coragem de fazer esta mudança de estilo de vida que você fez. Para isso é necessário coragem de ser autêntico! Perceber o que não lhe faz feliz e de repente radicalmente mudar tudo e encontrar sua verdade. É esta coragem!
Saulo Damasceno: Eu falo muito para a Ana que nós gostamos das pessoas... Assim, não faz sentido estarmos num lugar maravilhoso e não recebermos gente. É tão bom trocar experiências de vida, é tão bom. Por exemplo: nosso vizinho é de Belo Horizonte, foi 3 vezes para nosso hostel, gostou tanto que vendeu o apartamento em BH e virou “vizinho”. Comprou, cara, do lado, está morando lá!
RW: Agradecemos muito, extremamente agradável conversar com vocês. Espero que se tornem nossos amigos.

Em off:


RW: Eu estava com minha irmã no metrô de São Paulo e eles esvaziaram a estação inteira! Se fosse risco de choque de locomotivas não esvaziariam a estação inteira!
Ele: Concordo...
RW: Só fariam sair o pessoal que está ali naquele trem... Nós acreditamos que é algo muito mais “significativo” que estava ocorrendo. Eu disse à minha irmã quando o trem chegou: “Não vou pegar este, vou no outro! Não estou com palpite!”
MW: Aquele vagão estava vazio, não tinha lógica não pegar!
RW: Eu segui minha voz interior... Em seguida, o que aconteceu?
MW: Veio um outro, lotado! A “lógica” diria “porque eu não peguei o outro?”
RW: Contrário à lógica! E em seguida, eles fazem esvaziar a estação inteira! Acredito que pegaram um rapaz com alguma bomba, algum atentado à bomba.
MW: O taxista que nos levou, dia seguinte, disse que nunca tinha ouvido falar nisso: esvaziar uma estação inteira de metrô.
RW: Fizeram “esvaziar” a estação inteira... Saíram rápido
MW: Em poucos minutos saíram todos da estação, em silêncio e muito rápido!
RW: Se saíram tantos assim, o risco era muito sério!
Ele: Exato. Não tem como fazer uma evacuação de metrô, se não for por motivo muito grave.
RW: Então o que é isto? É ouvir a voz do seu “anjo da guarda”. É “ouvir” a sua voz interior. Então a profissão de vocês é muito boa: pessoas que amam ao próximo, querem bem, salvar a vida das pessoas... Mas sempre “escuta” quando ouvir a voz interior – você não vai agir no medo – vai agir só na cautela (que não teria, se não “ouvisse” a intuição). É o que vai te salvar a vida!
Ele olhou profundamente convicto, considerando a mensagem recebida.

Everton Queiroz Kleiton e Tairam Keivir Carneiro Leandro

Célia Diniz do Nascimento – empresária 'Célia Low Carb Bakery'



Célia Diniz: Como é que vai ser? O que eu falo?
RW: É um diálogo.
Célia Diniz: Ótimo!
RW: Nosso jornalismo jamais será do tipo constrangedor!
Célia Diniz: Eu sou tímida...
(ao lado uma suave voz explica: “esta é a torta de amendoim Low Carb”. O estande está repleto.)
RW: Não se preocupe!  Mas tem jornalista que faz perguntas invasivas! Desrespeitosas... Eu penso que isso é um abuso. O jornalismo não vai até aí... jornalismo vai em motivar! Mostrar o que há de bom em cada pessoa – isto é o nosso trabalho!
Célia Diniz: Eu penso que é assim o certo.
RW: Então vamos iniciar, se a senhora permite!
Célia Diniz: Claro! Sou Célia Diniz do Nascimento.
RW: Diniz?
Célia Diniz: É, aqui a nossa empresa Célia Low Carb Bakery. É uma panificação artesanal.
RW: A senhora sabia que é descendente do Rei Diniz, de Portugal?
Célia Diniz: Bom... a minha família é portuguesa!
(Sorri, encantada com a ideia)
RW: Pois a  senhora é descendente da nobreza de Portugal; D. Diniz. E nós por via lateral, também somos descendentes do Rei D. Diniz. Porque ele se casou com uma das mulheres da família Gomes de Matos. E veio da nossa origem Gomes de Matos a origem de D. Diniz também.
Célia Diniz: Ah! Eu não sabia, vou pesquisar.
RW: Era o Rei, O Venturoso, ele não era uma pessoa voltada só para si – queria favorecer as pessoas mais humildes! Isso é uma grandeza de espírito! Porque a maioria das pessoas quando adquire o poder, elas se tornam fúteis, às vezes gananciosas, há soberba – ele não era uma pessoa assim... Mas senhora Diniz, como chegou ao empreendimento que a senhora faz?
Célia Diniz: Então... Há 3 anos atrás eu aprendi sobre a Low Carb, os benefícios da alimentação sem glúten e propus isso à nossa família. Para mudarmos tudo na alimentação da nossa casa. Eles gostaram da ideia. E fomos radicais, tiramos o arroz, o feijão, grãos, tiramos farinhas. E aí eu comecei a produzir para nós – fazer pães – já que eu sou filha de dono de padaria.
RW: É a descendência Portuguesa!
Célia Diniz: Sim, eu senti muito a falta do pão, então investi no aprendizado, nos testes. E no início desse ano minha filha falou para mim: “Mãe, você está cozinhando tão bem, é um pecado não vender isso tudo. Vamos começar a fazer tudo comercialmente!” Ela me propôs, eu aceitei a ideia. Ela fez um Instagram e assim começamos a participar de todos os eventos grandes da Low Carb.
MW: Que eventos vocês estão fazendo?
Célia Diniz: Ah, todas as feiras da Vida Leve. Participamos do 1º Congresso Internacional de Low Carb, que foi com o Dr. Souto. Agora com o Tribo Forte. Vamos estar no próximo da Vida Leve. Estivemos na semana passada em São José do Rio Preto. Estamos divulgando a nossa marca junto ao pessoal que é o “berço” da Low Carb. São as pessoas importantes. E o nosso produto foi aprovado pelas nutricionistas da Low Carb – que é a Paty Aires (são as pessoas influentes dessa área), ela testa nossos produtos, faz a dosagem da glicemia e vê que os produtos são aprovados para os diabéticos. E agora nós vamos entrar na “fill in” – nós vamos ser um dos primeiros a ter o selo. Já para deixar bem claro que o nosso produto é de qualidade, com ingredientes de primeira e com o preço o mais acessível possível. Porque o nosso objetivo nunca é ter um produto tão caro que não possa ser adquirido.
RW: Sim, exatamente. E como é que foi a adesão do esposo e dos filhos a esse empreendimento?
Célia Diniz: Total. A minha filha foi a primeira a gostar! Ele é quem de vez em quando dá umas “saidinhas”, comendo alguma coisa extra. Mas dentro de casa, na alimentação diária não tem exceção. Eu faço a dieta Low Carb Cetogênica e eu sou mais radical do que todos eles...
RW: Seu marido é engenheiro?
Célia Diniz: Não, ele é administrador de empresas e a minha filha também. Ela inclusive trabalha no banco Santander.
RW: Certo!
Célia Diniz: E nas horas vagas ela trabalha na Low Carb... (sorri e pensa alto: Tadinha!) Ela é fotógrafa. Ela é que cuida do Instagram, dessa parte digital e de marketing. Ela que criou a logo, as embalagens, o banner. Toda essa parte é ela. E ele é a minha ajuda de mão de obra... A matéria prima chega por ele – e também a embalagem.
RW: Sua filha é de que mês de nascimento?
Célia Diniz: É de outubro.
RW: De que dia?
Célia Diniz: 8 de outubro.
RW: Libra. E seu marido?
Célia Diniz: O Toninho é de 30 de março.
RW: Ele é Áries. Nossa mãe era de 30 de março também. Ele é empreendedor por natureza. E a senhora, qual seu dia de aniversário?
Célia Diniz: É, ele sempre foi dono de padaria. Eu sou de 2 de junho.
RW: Eu sou de 1º de junho!
Célia Diniz: Olha só – pertinho as datas.
RW: A senhora tem grande afinidade com seu marido e com a filha...
Célia Diniz: É, sim.
RW: Percebe-se que é uma família harmoniosa.
Célia Diniz: É, a gente trabalha bem em conjunto.  Ela acabou de chegar de viagem, desembarcou no aeroporto às 4 horas da manhã, e já veio direto para cá!  Porque ela ama estar aqui.
RW: Ela veio de onde?
Célia Diniz: Estava na África do Sul, passando férias do banco.
RW: (pergunta para a moça que se aproxima) Como é que foi a experiência de ir à África do Sul? 
(Ao que ela sorri e responde)
Thais Diniz: Ah, maluca! Muito boa!
RW: Com é que as pessoas convivem lá, em harmonia, ou ainda tem o risco do apartheid?
Thais Diniz: O apartheid ainda é bem realidade! Estando lá e conversando com algumas pessoas bem instruídas de lá, o fim do apartheid foi meramente...
RW: Retórica?
Thais Diniz: É. Posso dizer que foi meramente "montado" pela mídia. O que ainda se vê por lá é: brancos sendo donos de terras, brancos sendo donos de estabelecimentos tipo europeus... E negros de fora!
RW: E quem mais hostil – brancos contra os negros ou vice-versa?
Thais Diniz: Hostil? Nenhum deles. Embora o inglês seja o idioma oficial, os negros não falam inglês. Então quando o turista chega pra falar com eles em inglês, na maioria das vezes eles não entendem. E acabam se recuando – para não falar. Mas aqueles que acabam te entendendo, são simpáticos em lidar com os turistas, mais amigáveis. Eles têm a dificuldade do idioma mesmo.
RW: Que experiência incrível de viver!
MW: O que você sentiu quando chegou ao Brasil?
Thais Diniz: A sensação de "cheguei em casa"... O conforto, a segurança de estar em casa... Na verdade, nem "caiu bem a ficha"! Eu cheguei no Brasil, tomei um banho e vim direto para o evento aqui do Tribo Forte! Isso aqui é o meu Brasil! Cheguei as 04:00 horas da manhã no aeroporto, em casa eu só tomei um banho e vim. Às 07:00 horas já estava aqui.
(Sorri, um perfilar perfeito de dentes no semblante jovem)
(A mãe embevecida completa:)
C: Aqui é outro lugar que você ama estar, neste meio, juntos aqui trabalhando!
(Ali parece que eu ouvi selar um pacto de mútuo apoio. Pensei: "Combina com o lema Tribo Forte")
RW: Agora quero fazer uma pergunta a mais para a senhora. Como é trabalhar com aquilo que se ama – sente-se a renovação constante ou é necessário renovar de alguma outra maneira a motivação?
Célia Diniz: O que eu posso dizer sobre isso é que é fundamental trabalhar com o que se ama. Afinal a gente passa muitas horas em volta do trabalho! É onde a gente mais fica... E a gratificação de criar e ver um produto sair bom... de ver uma pessoa dar um feedback positivo... Isso não tem preço! Vale mais do que o retorno financeiro. É o meu motivo de viver!
RW: Pois é assim exatamente que nós gostamos de entrevistar. Com todo o respeito, porque nós da Equipe Wolff procuramos "exemplos de vida"! Pessoas que sejam simples, que vencem, mas não perdem a simplicidade, a humildade. Eu acredito que este é um grande tesouro.
Célia Diniz: É verdade!
RW: A pessoa jamais pode perder esta simplicidade de viver! Essa simplicidade é que nos mantém humanos...
Célia Diniz: É isto que nós prezamos. Como família, como empresa, nos trabalhos individuais. Nós sempre cuidamos deste aspecto, até na educação da nossa filha. O valor humano não pode se perder.
RW: Eu costumo dizer que existe dois tipos de pessoas – os seres e os humanos...
Célia Diniz: Muito sábio!
RW: Sabedoria é de Deus! A gente não tem sabedoria...
Célia Diniz: Amém pela sabedoria de Deus na nossa vida, não é?
RW: A Equipe Wolff agradece a sua entrevista!
Célia Diniz: Eu me senti contente.
RW: Nós nos sentimos honrados!


Rodrigo Polesso, seu evento é um sucesso! Interessante reunião, excelentes propostas! 


Reinaldo Wolff e Rodrigo Polesso

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