Isabella Velloso Goulart em entrevista exclusiva à Equipe Wolff

Profissional competente na área odontológica, e de grande simpatia, revela como surge uma vocação e o sucesso profissional!


"Quando as pessoas amam o trabalho que fazem, consequente fazem bem feito. Ame a profissão que você faz e faça seu trabalho com carinho e respeito". 

Ah! Estou me sentindo chique!


RW: Estamos hoje conversando com a doutora:
Isabella Velloso Goulart.
RW: De origem da família João Goulart, Presidente da República?
Doutora Isabella: (sorrisos): Pois é! Algum precedente, não é?
RW: Era o seu avô? Bisavô?
Doutora Isabella: Não, não era não!
RW: Mas é parente, com certeza?
Doutora Isabella: Pode ser, não procurei a fundo.
RW: Francês o sobrenome Goulart...
Doutora Isabella: É...
RW: Doutora, você é nossa convidada especial do Projeto Você é muito importante para nós ©! Fale sobre sua pessoa, seus ideais, o que planeja como sentido de vida? Na área odontológica, quais são seus planos para o futuro?
Doutora Isabella: Eu adoro odontologia, foi onde me encontrei. Meus pais são dentistas, eu vivi minha vida inteira “meio que” nesse “mundo”. Então me encontrei mesmo na odontologia. Eu adoro o que eu faço. Sou nova, eu tenho 30 anos quase. Só que já cheguei num ponto em que eu posso afirmar que “eu já me encontrei”! Já consegui fazer duas “Pós” dentro do que eu queria! Já consegui passar num concurso. Então agora eu trabalho, além desse concurso que eu tenho que é público, eu trabalho em clínica e em meu consultório. E eu pretendo... Continuar nisso! Eu estou bem assim! E penso que consigo fazer um bom trabalho assim.
RW: Como sente a realização do seu trabalho?
Doutora Isabella: Como eu me sinto? Então... Me sinto bem realizada! Eu gosto mesmo da minha profissão. Eu não faço odontologia só pelo dinheiro... Eu gosto! E por eu gostar, estou conseguindo ter um bom retorno financeiro. Então juntou todo esse “combo”! Que normalmente a gente acha que é o que precisa para se sentir melhor.
RW: Como começou a sua vontade de seguir a atividade de dentista?
Doutora Isabella: Os meus pais são dentistas. Minha mãe é dentista, meu pai também é dentista, então eu sempre frequentei a odontoclínica.
RW: Ele é capitão de corveta?
Doutora Isabella: É Mar-e-guerra. Capitão de Mar-e-guerra. Então eu sempre frequentei a odontoclínica, sempre estava nesse meio. E ainda nova coloquei aparelho nos dentes, então - se toda hora você vem ao dentista, começa a ter esse contato... A minha mãe também me incentivou. Ela me disse que era uma “faculdade legal”, e que muita coisa “manual”... Ela achava que tudo isso tinha a ver comigo. E eu fiz a faculdade e gostei! Hoje em dia eu não me vejo fazendo outra coisa.
RW: Você sente vontade de ser professora universitária?
Doutora Isabella: Não sei se eu tenho essa vocação. Eu falo muito rápido! Acho que gosto mais de “trabalhar”, do tipo “botar a mão na massa” do que ensinar. Poderia ser professora, sim, por exemplo, nas clínicas, ajudando nas clínicas... Dando aula, não sei se é o meu perfil!
RW: Soube que você passou para a PM, é isso?
Doutora Isabella: Isso! É o concurso que eu tenho.
RW: E não acha muito perigoso trabalhar de PM?
Doutora Isabella: Não! Assim... Eu trabalho como dentista, entendeu? E na verdade, eu não falo muito... Mas não tenho medo, não. Eu gosto! Inclusive, antes eu tinha muito preconceito com a polícia, assim – e eu mudei bastante a minha maneira de ver, sabe? Eu vi pessoas ali muito trabalhadoras. E que no mundo nem todo mundo é bandido, ou corrompido! As pessoas ali trabalham direito, são honestas e tal. Então hoje eu sou “defensora”. Eu digo “Gente, não é assim como se pensa por aí!”. A polícia reflete a sociedade. Eu tento defender “a imagem” da corporação. E eu gosto bastante de trabalhar lá, inclusive...
RW: A vocação militar já é de família, então?
Doutora Isabella: É... Pois é... (largo sorriso) Antes de entrar na polícia, eu trabalhei um ano na Marinha, também! Mas lá eu trabalhei lá como contratada. Fiquei um ano aí abriu esse concurso da Polícia, fiz e passei. Aí saí da Marinha, onde era só um contrato, podia ficar no máximo 8 anos. Preferi sair e optar pela estabilidade!
RW: Sim, claro! Você como dentista, qual o país mais avançado na atualidade, em sua área?
Doutora Isabella: Eu acredito que é a Suíça.
RW: A França também?
Doutora Isabella: Eu sei que muita coisa começa na Suíça - esse desenvolvimento tecnológico - tudo é da Suíça. Tem amigos meus que foram à Suíça e ficaram, vamos dizer assim, "impressionados com a Faculdade"! Uma coisa muito linda, mesmo!
RW: É em Zurich?
Doutora Isabella: Isso mesmo, Zurich!
RW: E você sente vontade de ir lá?
Doutora Isabella: Eu sinto, até porque uma das minhas Pós-graduações é implante e tem muita coisa dessa marca que vem da Suíça. Que produto maravilhoso. Tenho curiosidade de ir lá conhecer.
RW: E a Polícia Militar não lhe daria essa indicação para fazer o curso?
Doutora Isabella: Não sei se tem esse incentivo ainda, sabe? Por que... Como a Odontologia lá é um pouco nova... É nova! É pequena ainda, não atende todo mundo - eles exigem muito do tempo do profissional lá, eles ainda não... Quero dizer: falta ainda o "investimento" no profissional - deixar fazer algum mestrado.
RW: Não seria um "bom negócio" para a PM, no caso - de você ser "um adido cultural" na Embaixada, na Suíça?
Doutora Isabella: Pois é, seria ótimo! Mas penso que eles ainda não têm esse tipo de consciência, justamente porque ainda falta muita atenção "primária", ali - entendeu? Não tem muito dentista ainda - e o contingente de policiais é enorme para pouquíssimos dentistas. Eles têm medo de perder o dentista, para esse dentista sair para fazer alguma outra coisa. Eles querem o dentista ali para poder atender. Ainda falta esse tipo de incentivo para o crescimento do profissional, dos dentistas de lá.
RW: Sua colega aqui da clínica, ela foi para o Canadá... Isso significa: o Canadá também é ponto de linha do avanço tecnológico?
Doutora Isabella: Acredito que sim!
RW: Como você se sente quanto a isso?
Doutora Isabella: De ir para lá? Eu tenho muita vontade de ir, sim!
RW: E quais são seus planos para o futuro?
Doutora Isabella: Então, meus planos para o futuro na área profissional por enquanto, o mais perto, o que eu mais quero fazer, o mais rápido possível, na verdade está na área da implantodontia. Quero fazer um curso pós - "Pós- graduação" - entendeu? É o curso que só pode fazer quem já tem especialização de implante! Para aperfeiçoar e ter essas técnicas um pouco mais avançadas! Não é só ter conhecimento sobre tecido conjuntivo, enxertos em bloco - é uma coisa mais avançada. É um curso avançado da Pós Graduação, esse é o meu projeto mais a curto prazo!
RW: Quais são os preparativos que você está fazendo para que isso vire realidade?
Doutora Isabella: Então ... eu estou pesquisando em relação a horários para poder encaixar o meu dia a dia nesses horários, e ver: como eu vou fazer isso!
RW: Essa é a grande dificuldade da atualidade - o tempo!
Doutora Isabella: Sim! Para você se locomover demora muito!
RW: Como você consegue coordenar - amor, família, trabalho? De que forma você coordena tudo isso? Porque da mulher é exigido muito - é exigido em termos de família, em termos de profissão - como você se sente em relação a isso?
Doutora Isabella: É verdade, a mulher tem jornada dupla... Mas a gente consegue! A mulher consegue sempre dar um jeitinho! Eu ainda não tenho filhos, mas quando chegar esta etapa, eu pretendo diminuir um pouquinho minha jornada de trabalho, para conseguir dar uma boa atenção não só aos meus pacientes - como à minha família! Então a gente consegue "dar um jeitinho"!
RW: Seu marido é jornalista?
Doutora Isabella: É, Jornalista Esportivo.
RW: Interessante.
Doutora Isabella: Mas não vai demorar muito para a gente construir a nossa família.
RW: A Equipe Wolff agradece a sua entrevista e lhe deseja muito sucesso!

Doutora Isabella: Obrigada! (abre-se um largo sorriso. Pode-se ainda dizer - que dentes perfeitos!)

"Seguindo o conceito de Gandhi, seja a mudança que você quer ver para o mundo".

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