Paulo Fernando de Medeiros Dias em entrevista exclusiva à Equipe Wolff
Fernando Dias:
Bem, atualmente eu trabalho com MPB, eu canto nos hotéis 4 e 5 estrelas. Tenho
uma formação clássica. Cinco anos de violão que eu pude estudar! Estudo
guitarra, improvisação. Toco Jazz, Bossa Nova, abrangendo a MPB e Música
Clássica. Então isso me abriu um leque para composição. Criatividade. Jingles.
Canções.
RW: Como foi a
emoção de tocar junto a uma orquestra. Ainda mais de improviso - em Nova
Friburgo?
RW: E a emoção de
compor?
Fernando Dias: A emoção é difícil explicar, porque a ideia vem, você sente e bate aquela felicidade, como se fosse sentir a Essência Divina dentro da gente. A Essência de Deus chegando na gente!
Fernando Dias: A emoção é difícil explicar, porque a ideia vem, você sente e bate aquela felicidade, como se fosse sentir a Essência Divina dentro da gente. A Essência de Deus chegando na gente!
RW: Há um lado
esotérico nisso?
Fernando
Dias: Si, é o lado esotérico da criatividade!
RW: E como você
distingue o seu estilo de música?
Fernando
Dias: Olha, não tenho um estilo de música. Por exemplo: se você vier com o
pedido de uma canção, "eu quero uma música de reggae"... eu vou fazer um reggae para você. Se você quiser um tema que abrange um clássico - eu vou ter que pensar em clássico!
Fernando
Dias: Sim, poli criativo é a palavra certa.
RW: E como tem
sido a sua interação com outros músicos?
Fernando
Dias: A intenção de ir ao mais longe, quer dizer, buscar o desconhecido,
buscar o que eu ainda não sei ... Eu sempre pesquiso. À medida que você vai
descobrindo, vai abrindo essas "gavetas" do inconsciente, você vai
tendo uma amplitude de compor cada vez melhor! Porque a música, em si , as sete
notas. Se você pensar em raiz quadrada ... não tem fim. E a medida que você vai
conhecendo harmonia, o leque vai abrindo, e a inspiração vai chegando. Esse que
é "o chegar", esse que é "o longe".
RW: Quer dizer que
há uma profunda ligação entre o que é esotérico e a música? Esse universo
inteiramente numérico e musical - há uma profunda reflexão em relação com Deus,
não é?
Fernando
Dias: Com certeza absoluta!
RW: E você sente
que está desempenhando a sua missão de vida?
Fernando
Dias: Sim!
RW: E o que lhe
inspira mais?
Fernando
Dias: O que me inspira? O que acontece ao meu redor! As amizades, o
sentimento que você tem pelas pessoas. O amor à natureza. Isso tudo! Todas as
pessoas que envolvem, principalmente, os amigos!
RW: Qual a sua
visão para o futuro?
Fernando
Dias: A visão é continuar estudando cada vez mais, abrindo mais gavetas da
inteligência, onde possa buscar mais, na música...
RW: Você já pensou
em editar algum livro na área musical?
Fernando
Dias: Já.
RW: Excelente proposta é editar um livro, não é? Livro dá sempre muito
bom resultado! Recentemente entrevistamos o senhor dono da Livraria Gutemberg,
de Niterói, e ele disse que "não mudou da água para o vinho, mudou da água
para o champanhe"! Isso significa que ele quer dizer "sinal
verde" para um bom entendedor! Porque há um campo muito promissor nessa
área. Então aí está a sugestão da Equipe Wolff para o nosso amigo de longa
data, Fernando. E quais são os próximos eventos e realizações que você pretende
fazer como músico?
Fernando
Dias: É esse projeto das orações, musicas, a obra da mestra, da líder
espiritual Ana Maria Wolff.
RW: Isso sempre
traz reflexos para a sociedade, não é?
RW: Com os votos
de que esses reflexos sejam para melhor.
Fernando
Dias: Vai ajudar muita gente!
RW: Que seja para
melhorar o dia a dia. Porque o mundo está caminhando para uma esfera de grande
violência. Está na hora de haver muita paz na mente das pessoas. E a musica
educa as emoções.
Fernando
Dias: Não só educa. Vai despertar Deus dentro das pessoas.
RW: Traz a
espiritualidade?
Fernando
Dias: Eu entendo que esse "dom" vem de Deus!
RW: Sim.
Fernando
Dias: E se você não faz, não executa, não pratica a música, vai ser uma
pessoa frustrada. Um conselho aqui do Fernando para o leitor que está lendo
essa nossa entrevista - quem tem o "dom" procure desenvolver. É uma
missão para você! Conheço casos de pessoas que tocavam e pararam para fazer
outra coisa. Hoje eu chego para conversar e eles choram quando me vêm tocar o
violão. Eles queriam ser melhor ou igual a mim.
RW: É meio difícil
ser igual. Porque você tem um dom ímpar! Mas um bom músico acredito que as
pessoas possam ser.
Fernando
Dias: Cada um tem um estilo diferente. E às vezes a pessoa é boa naquilo
que faz, em música.
RW: Não é que
ninguém possa ser superado nesta vida, todos podem fazer algo que- sempre terá
um desafio. O ser humano tem sempre alguém tentando fazer melhor. Mas eu penso
que... neste caso, não. Tenho certeza que neste caso, não. Como você mesmo
disse - cada um de nós tem uma missão na vida. E a missão de cada um, é cada
um. E cabe a cada um desempenhar a sua missão. Por isso que não haverá como
outro possa fazer a mesma missão. A cada um está incumbida uma missão na qual
Deus, através do Seu Desígnio. Aí ele será realmente feliz. Por que enquanto
ele usar só o Livre Arbítrio para o que bem quiser, sem procurar
"ouvir" a missão do Desígnio. Assim como o médico ausculta o
paciente, é o ser humano procurar ouvir a voz de Deus em si. É o procurar o
motivo, que é o Desígnio, exatamente como você falou. E pergunto - diante de
tanto sentimento bonito, o que vai ser para as novas gerações? Qual a mensagem
de vida que você passa para eles?
Fernando
Dias: Mensagem de otimismo, tem que ser, não é? É... ser você mesmo o
tempo todo! Mas também ouvir os outros mestres da música. Até mesmo alguém que
não tem instrução, tem alguma coisa a dizer. Às vezes a pessoa não tem muita
instrução, mas tem um aprendizado! Eu conheço pessoas que tem o dom, mas não
conhece música, na teoria mas toca um violão tão bem que você se espanta!
Então, Deus se manifesta dessa maneira.
RW: E como é que
foi sua trajetória de vida, até chegar a esse ponto de ápice de estudos do
violão. Essa luta que verdadeiramente é a carreira de músico?
Fernando
Dias: Tudo foi com o estudo do violão clássico quando conheci harmonia.
Foi assim que se sucedeu.
RW: E você tem
tocado em diversos lugares, até numa plataforma marítima. Como foi a emoção de
estar na plataforma para um auditório tão inesperado como este?
Fernando
Dias: Aconteceu que eu estava num hotel da Região Serrana e tinha uma
comitiva da plataforma lá hospedado. E como eu ouvia muito Beatles, Rolling
Stones - anos 60 eu fazia "cover" de John Lennon, Bob Dylan. E eles
eram - não digo fanáticos por Beatles, mas que gostavam muito de ouvir esse
estilo. E um deles veio me dizer "Nosso patrão vai querer levar você na
plataforma para tocar - eu não sabia o que era - eu pedi até um preço lá em
cima, pensando que eles não iam me chamar.
Ouvi histórias de helicóptero caindo de vez em quando. Eles me disseram "Tal dia você tem que estar lá". E fui para uma gincana antidepressiva, para amenizar aquelas pessoas que ficavam 15 dias na plataforma, e eles se revezavam. Mas eles tinham problema de depressão. A pessoa não fala, mas muitos tinham que ser até retirados da plataforma. Muitos iam porque o dinheiro era bom, mas não suportavam a solidão e entravam em depressão. Então, quando cheguei lá tocando essas músicas, tinha até um pessoal da Argentina, e comecei a tocar. O Bruno, um dos patrões, pediu "Você vai tocar Beatles? Leva um repertório de Beatles, quero ouvir você tocar". Dali entrei a fazer eventos para a Petrobrás. Já fui em eventos da Petrobrás 5 anos. Foi uma coisa maravilhosa, porque é difícil alguém entrar ali para fazer isso. Realmente eles já têm as pessoas de lá, eu entrei com simplicidade e não sei como explicar mas acontece quando você está tocando o violão, quando você está cantando.
Ouvi histórias de helicóptero caindo de vez em quando. Eles me disseram "Tal dia você tem que estar lá". E fui para uma gincana antidepressiva, para amenizar aquelas pessoas que ficavam 15 dias na plataforma, e eles se revezavam. Mas eles tinham problema de depressão. A pessoa não fala, mas muitos tinham que ser até retirados da plataforma. Muitos iam porque o dinheiro era bom, mas não suportavam a solidão e entravam em depressão. Então, quando cheguei lá tocando essas músicas, tinha até um pessoal da Argentina, e comecei a tocar. O Bruno, um dos patrões, pediu "Você vai tocar Beatles? Leva um repertório de Beatles, quero ouvir você tocar". Dali entrei a fazer eventos para a Petrobrás. Já fui em eventos da Petrobrás 5 anos. Foi uma coisa maravilhosa, porque é difícil alguém entrar ali para fazer isso. Realmente eles já têm as pessoas de lá, eu entrei com simplicidade e não sei como explicar mas acontece quando você está tocando o violão, quando você está cantando.
RW: É próprio de
quem tem a sensibilidade. Agora... isto não te deixou triste? Ver a depressão
de outras pessoas?
Fernando
Dias: Eu encaro isso do seguinte modo - como aprendizado. Tristeza e
alegria você vai viver sempre! O que a gente a gente tem que se esforçar é com
bom aprendizado, oração.
Fernando
Dias: É se apegar com Deus, não tem outra solução! E ouvir os amigos, que
possam também passar essa mensagem para a gente!
RW: Parabenizo o
meu amigo - é de uma longa data essa amizade, mais uma vez, muito obrigado.
Equipe Wolff agradece.
Fernando
Dias: Mister Wolff!
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