Professor Viana da Ordem dos Músicos em entrevista exclusiva à Equipe Wolff

Professor Viana, como foi aquele entrave em relação à Ordem dos Músicos – conseguiram resolver? Porque eles queriam dissolver a Ordem dos Músicos. Conseguiu dissuadir para que não houvesse mais isso? A Ordem dos Músicos já está com garantia de que vai continuar? A Presidenta Dilma estava querendo acabar com a Ordem dos Músicos, como ficou essa questão?
Ah, isso já está ultrapassado, meu amigo. Nós tivemos um advogado aqui de São Paulo, que é uma maravilha. E ele tomou as providências em Brasília, e já está terminando. Não vão acabar com a Ordem.

Ela é a mais antiga das Ordens do Brasil, não é?
São Paulo e Rio – é a mais antiga e a mais possante. Foi uma luta muito grande do Siqueira e outros mais...

Professor, o que está sendo feito no sentido de divulgar mais a carreira dos músicos, abarcar mais pessoas para a Ordem dos Músicos – o que tem sido feito, Professor Viana? Quais são os ideais da Ordem dos Músicos na atualidade?
Olha, o Rio tem um patrimônio muito grande. Nós temos sede em Petrópolis, sede em Friburgo, sede em Campos, e em vários lugares do Estado do Rio, que eu adquiri na minha administração – e um sítio de colônia de férias muito bom! Fazemos uma festa em novembro espetacular, de graça para o músico, no sítio em Tanguá. Nós alugamos o ônibus e levamos o pessoal – os músicos. É um dia de festa! Ninguém precisa pagar uma água! O buffet é muito bom, hein? Para 500 pessoas. E geralmente nós alugamos ônibus, e sai daqui às 10hrs, volta às 17hrs. Show o dia todo. Abertura com a orquestra de um “menino” que é conselheiro aqui – tem uma orquestra muito boa!

A festa vai ser que dia?
23 de novembro. Festão! Vem gente de Petrópolis, vem gente de Itaboraí, vem gente de Rio Bonito, de Friburgo... Uma beleza de festa! Principalmente porque é uma festa que ninguém paga nada. Eu comecei com seis caixinhas de cerveja e angu baiano. Agora é 80 caixas. E você como jornalista devia ir à esta festa.

Que idade o senhor está atualmente?
88.

O tempo passa, não é? Nós conhecemos o senhor desde 1975.
Mas não sinto nada, graças a Deus, minha saúde está bem. Olha, tem o forró da sexta-feira – é seresta. Que mistura bolero e boas músicas. Não é funk não. É música para dançar. E eu sempre danço. Vou lá pro salão e começo a dançar. Agora que apareceu um “negócio” no ouvido. E vou tirar na sexta-feira. Mas não sinto dor, graças a Deus.

Professor Viana, agradecemos muito a sua entrevista!
Sim. Eu espero que você vá à festa. Vou pegar os convites ali. É uma maravilha de festa. 

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