Solidão Não
SOLIDÃO - livro de Françoise Dolto As primeiras vivências radicais: o parto e o desmame. Há duas formas de reagir: Construtiva - aprende a se mover, tenta uma comunicação à distância, tenta dominar o espaço. Silencia a comunicação com um fetiche (chupeta, ou chupando o dedo), e se isola do mundo. A experiência de estar só tem gosto amargo. E, se muitas vezes repetido, torna um adulto hostil e amargurado. A capacidade de enfrentar a solidão vem desde a primeira infância, e de como a mãe lida com o bebê: se a mãe conversa com o filho ele tende a enfrentar bem a solidão. Já aos 2 anos: deixar a criança só (não no isolamento). Respeitando sua solidão aparentemente desocupada é indispensável para não ser um adulto “robô” dos outros. Os pais são os mestres da vida - as crianças deveriam ser ensinadas a jamais confundir amor com dependência. No adolescente: o desequilíbrio é retraimento solitário, alternado com atitudes provocantes de conflito. Neste caso, ...