Novas pesquisas a respeito dos sentidos
Faça uma experiência.
Três bacias, uma com água quente, outra gelada, uma bem morna. Por três minutos
deixe a mão direita na fria, e a esquerda na quente. A seguir ponha as duas na
água morna. A mão direita vai sentir a água “muito quente” e a mão esquerda vai
sentir que a água “está fria”. Portanto, a habilidade de sentir a temperatura
não é absoluta, como se fosse um termômetro - ela é muito relativa.
A pele tem sensores
separados para o quente e o frio. A primeira água do banho da manhã pode nos
parecer fria e um momento depois você reconhece que a água está até quente
demais. Um estímulo quente tocando uma parte do corpo que tenha receptores
sensíveis ao frio pode enviar ao cérebro uma momentânea sensação de arrepio.
Outro experimento: um
pedaço de maça e um pedaço de batata crua. Enquanto come tape o nariz. Vai
achar difícil identificar uma da outra. É porque as células do paladar tem
menos percentagem para o sabor dos alimentos. Mais é o cheiro. O sentido do
paladar é mais acentuado pelos dez milhões de células que perfazem o sentido do
cheiro.
Os 5 sentidos básicos,
foram primeiro descritos por Aristóteles, 200 anos atrás. Mas só nos últimos
anos, os pesquisadores começam a desvendar os segredos destes sentidos e como
eles funcionam.
Dr. Gordon, Yale University,
de neurobiologia nos diz: “Temos ainda o sentido de equilíbrio, que orienta
nosso corpo no mundo da gravidade, de cima para baixo - tanto quanto o sentido
advindo dos olhos lhe permite perceber o mundo com a luz”.
É importante entender
nossos sentidos - pois é através deles que sentimos e experimentamos o mundo.
E o que os cientistas
estão descobrindo é toda uma globalidade de sentidos secundários e por eles
chamados de “submodalidades sensoriais”.
O Dr. Gordon conclui:
Temos, pelo menos, mais 20 “sentidos” diferentes.
Tato, por exemplo,
aparenta ser um sentido mas são vários, conjugados por diferentes órgãos
sensores e receptores, tais como os que são sensíveis ao calor, os que são ao
frio.
Os pelos são como antenas
sobre a pele, hábeis, para indicar ao menor toque, e passar o sinal ao sistema
nervoso e tudo já a partir dos seus folículos.
A pele, está apta a
captar vibrações de 10 a 10.000 ciclos por segundo, quase como um gigantesco
ouvido.
A sensual satisfação do
jovem com os concertos de rock em som altíssimo, advém da massagem que as
potentes ondas sonoras, como se fossem as ondas na praia, e do impacto dessas
ondas sobre a pele, embora pondo em risco a perda de audição.
Sob outro aspecto de
apreciação - a pele pode sentir um deslocamento tão pequeno quanto 1/25.000 de
uma polegada.
Os lábios da mãe pode
detectar uma diferença de 6/1.000 na temperatura da testa do bebê.
Dor pode ser emitida por
sensores específicos que enviam sinais a pelo menos duas linhas nervosas
distintas pela espinha até o cérebro. Uma leva sinais de dor aguda, rápida,
transitória e o outro leva os sinais do tipo de dor persistente, vagarosa e
contínua.
Essas mensagens chegam
todas para a mesma parte do cérebro. É por isto que se alguém bate o dedo
poderá sentir menos dor se balançar a mão. A sensação de dor pode ser diluída
com os sinais de outro efeito.
O ouvido = os ouvidos nos
provém com um sentido estéreo que ajuda o cérebro julgar.
//MW
*Matéria originalmente publicada em 04 de janeiro de 2013 - atualizada.
*Matéria originalmente publicada em 04 de janeiro de 2013 - atualizada.
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