O maracujá
Do meu curso em Viçosa sobre maracujá, trouxe boas lembranças e duas sementes de ótima qualidade. Ao chegar, ato imediato: plantar e cuidar. Elas cresceram fortes e saudáveis. Contente, passei as mudas para o seu novo e definitivo habitat.
O verão chegou esplêndido. Longa estiagem e aquela torrencial chuva. Típico de Rio de Janeiro... E por falar em Rio - quantas delícias nos traz o verão! Tantas que esqueci das mudinhas de maracujá.
Ao amanhecer, corro ao quintal e me deparo com a resposta exata daquele meu descaso: as plantas secaram. Olho para aqueles filetes secos pensando "assim é o amor". As promessas de futuro, aquele viço, precisa de atenção, cuidados, dedicação.
"Que espécie de amor existe, quando não há dedicação?", diz a escritora Ana Maria Wolff em seu livro Percepção.
As plantas nos ensinam a aprimorar os nossos sentimentos.
A brisa sopra o meu desalento para longe.
Percebo um novo sombreado no quintal, é o Flamboyand, dando suas primeiras floradas. Promessas de viço. vigor, cor.
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