Empresário Victor de Souza Paiva
Projeto "Você é Muito Importante para Nós" © Equipe Wolff
O exemplo de vida dos pais no futuro do filho
Subindo as
escadas íngremes, de um ponto bem localizado, centro de Itaboraí - abra a porta
de vidro - surpresa! Você se depara com um ambiente azul, ótimo ar refrigerado,
tudo lindo... E lotado! A clientela é rapidamente atendida por moças
extremamente educadas! Caso raro, atendentes solícitas em época de Natal. A
febre entre os jovens é alinhar os dentes, é preciso um serviço de Raio X
completo. Só que este tem características típicas de metrópole, logotipo bonito
nos impressos e embalagens. E o sistema é todo digital - imagens nítidas. Sem
dúvida é líder em toda a região. Os bons dentistas o indicam. Frente a este
empreendimento, encontramos um jovem ativo, nas idas e vindas das tarefas.
Totalmente consciente dos detalhes, com paciência para refazer o que preciso
for. E com resultados na hora. Nota-se que ele realiza seu trabalho com amor.
Perguntei: podemos conversar?
Ele: Pode
vir às 6:00 da tarde?
Respondi:
Aí você já está exausto!
Ele diz: Eu
não me canso nunca!
Percebo o
entusiasmo de viver não conhece depressão. Vamos então conversar com: Victor
de Souza Paiva.
Reinaldo
Wolff: Uma pessoa fazendo Direito acaba gostando muito. Porque mergulha tanto
no estudo! Por isso achei estranho quando soube que concluiu Direito e iniciou
noutra atividade. É outro campo de trabalho.
Victor
Paiva: É verdade! Eu vim aqui mais para ajudar meu amigo, mais para
administrar. E aí o que aconteceu? Mão de obra está muito difícil, entendeu?
Reinaldo
Wolff: Sem dúvida!
Victor
Paiva: Eu tive a oportunidade de abraçar este outro lado, que é ser o sócio do empreendimento.
E... como é que se fala? Tem que “pegar junto”. Para você cobrar o serviço, tem
que saber o que fazer. O problema todo é esse! Porque hoje em dia a mão de obra
está muito difícil.
Reinaldo
Wolff: Observei que o seu sobrenome é Paiva. No Rio de Janeiro também tem essa
família.
Victor
Paiva: Olha só, a gente estava em Cambuci, não tinha nem estradas. Era
interiorzão mesmo de Minas. A gente foi buscar onde tinha os tios. Isso há uns
5 anos atrás. Agora em Pádua, não tem não.
Reinaldo
Wolff: Sr. Paiva, o que o levou a mudar diametralmente de caminho do Direito
para Raio X? Considerou que área jurídica estava esgotada ou foi mesmo opção de
vida?
Victor
Paiva: Foi a facilidade. Amigos meus. Eu quis ajudar. Aí surgiu essa oportunidade.
Uma coisa boa também. Embora de uma área totalmente diferente. Tem mais
facilidade.
Reinaldo
Wolff: Não sente que há risco por exposição ao Raio X?
Victor
Paiva: Risco tem sim. A gente como dono toma precauções. No caso aqui tudo é
gabaritado. Todo o Raio X a gente bate do lado de fora. O Governo do Rio de
Janeiro é bem rigoroso.
Reinaldo
Wolff: O que levou a estes caminhos?
Victor
Paiva: Nunca pensei em entrar nesta área. Estava fazendo faculdade de Direito,
sabe como é... Nunca pensei em abrir uma boca para tirar um raio x. É outra
área de atuação que mudou totalmente o rumo da minha vida.
Reinaldo
Wolff: Como é que você sentiu essa mudança dos seus caminhos?
Victor
Paiva: Um amigo!
Reinaldo
Wolff: Hoje você é considerado um empresário de sucesso. De que depende esse
seu sucesso? De onde vem essa resposta de tanto sucesso?
Victor
Paiva: Muito trabalho. Muito esforço. Por enquanto não tenho cabelos brancos
ainda, mas...
Reinaldo
Wolff: É novinho, muito jovem mesmo para tal realização pessoal.
Victor
Paiva: Dá muito estresse.
Reinaldo
Wolff: E compensa? Agora está próspero?
Victor
Paiva: Próspero. Só que tem que “ralar”, não é? Há pouco tempo adquirimos essa
máquina nova, a gente não pode ficar parado nenhum tempo. Este empreendimento
veio depois. Já tinha um dominando o mercado. E agora estamos na liderança. O
nosso conceito é: temos sempre que melhorar.
Reinaldo
Wolff: Que novas opções de vida e de carreira, gerou em sua vida como novas
perspectivas de futuro? Continua ou volta à carreira anterior? Como você se
sente quanto a estas opções?
Victor
Paiva: Primeiramente, quero continuar nesta mesma área de atuação, sim. Podendo
até abrir uma outra, certo? Futuramente, com clientela já bem formada, posso
pensar em atuar em direito, e se eu puder, aqui. O leque é muito grande - tem
os concursos.
Reinaldo
Wolff: Você esteve nos contando que sua vida teve caminhos bem variados, pode
nos contar como foram?
Victor
Paiva: Em 2 de fevereiro de 2002, saí de casa para estudar. Entrei na faculdade
no meio de 2002. Cheguei a me formar em 2008. De lá pra cá, saí de Campos. A
cidade lá é de muito calor. Muita fuligem de cana-de-açúcar, demais! Chegava a
limpar a casa cedo e se deixasse uma só frestinha aberta, encontrava de tarde
tudo com muita fuligem. E depois vim para cá no intuito de estudar. Não pude
estudar. Vim pra cá e gostei. Aí surgiu a idéia - a oportunidade - uma janela!
Não como empregado. Mas ser um empresário.
Reinaldo
Wolff: Que planos faz para o futuro?
Victor
Paiva: Concretizar esta máquina nova, que a gente adquiriu, aumentando os
ganhos. A idéia mesmo é montar uma filial na região.
Reinaldo
Wolff: O que tem observado da cidade de Itaboraí?
Victor
Paiva: Por enquanto, é negativo. Porque só está crescendo de população. De
infraestrutura, nenhuma! A estrutura que está tendo é só construção de prédio.
Só isto? Agora, coisas básicas, tipo saneamento, cadê? Nada?
Reinaldo
Wolff: O que sugere para melhorar isto? O que se poderia fazer?
Victor
Paiva: Tudo! Você vai na 22 de maio, tudo bem. Mas se você vai um pouquinho
para adiante, Outeiro, já é estrada de chão. É só entrar na rua de trás do Ita
Show e já é estrada de chão!
Reinaldo
Wolff: É como se estivesse aportando aqui uma nova Brasília?
Victor
Paiva: Isso! Sendo que todo o planejamento é de “5x” e termina com “15x”. É por
isso que estou falando em fazer planejamento. E aqui como vai ser? Creio eu -
eu sou otimista! - quero pensar... As pessoas falam, aqui pode virar uma Macaé,
com crimes. Pode virar uma Caxias, com poluição, tudo abandonado. Penso eu que
já tendo essas duas histórias de cidade pode-se pegar estes eventos ruins e
mudar aqui radicalmente. Ser tudo de bom. Mudou já, completamente aqui, com os
novos resultados eleitorais.
Reinaldo
Wolff: Acredita na COMPERJ? Acha que, realmente, vai trazer progresso para esta
cidade e as adjacentes?
Victor
Paiva: Acredito! Vai trazer muito progresso. Já está trazendo.
Reinaldo
Wolff: O preço desta atividade petrolífera na região pode ser caro para a saúde
e para o dano ambiental? O que pensa a respeito?
Victor
Paiva: Vai ser a maior cidade de derivados de Petróleo da América Latina.
Fizeram só uma parte do projeto. Mas prejudica sim. Na área de Saúde, aqui o
que há é muito precário. Quando eu vim para cá, há uns 3 ou 4 anos, não tinha
essa população toda.
Reinaldo
Wolff: E agora, analisando o passado, como tem sido sua vida até aqui? Diga-nos
a sua trajetória.
Victor
Paiva: Melhorou! Eu dependia dos pais até bem pouco tempo atrás. Para você ter
uma idéia, hoje eu não dependo mais deles. Eles estão lá. Melhorou um bocado. A
gente não pensa mais em depender deles para comprar as coisas. Não “trava”
mais. Agora se a gente quer - é só trabalhar - e vai conseguir!
Reinaldo
Wolff: Isso depende de que? É a fé?
Victor
Paiva: Fé, e depende da gente também. Não adianta só ter fé. É não ficar
esperando para realizar. O tempo passa, não é? Como a gente fala na nossa
cidade (Muriaé, Minas) “cavalo arriado mata o cordeiro”.
Reinaldo
Wolff: O que vale a pena realmente fazer - o sonho ou a realidade concreta do
dia a dia? E como conciliar isso?
Victor
Paiva: É abraçar mesmo o seu ideal. É correr atrás do seu sonho. Tem que pegar
o sonho com a realidade concreta. Tem que ser mais pé no chão. Eu, quando penso
nas metas, sempre penso muito alto. Muito alto mesmo! Não pensar seus sonhos
“baixo”. Pensar muito alto. Se cair, cai intermediário. Eu gosto de sonhar alto
mesmo.
Reinaldo
Wolff: Como você se sente diante desses fatos?
Victor
Paiva: Eu me sinto realizado. Não é na área que eu sonhei. Mas já estou
buscando sonhos para outras realizações, não só nesta área que eu estou hoje.
Tenho que achar uma forma de equilibrar.
Reinaldo
Wolff: De alguma maneira isso lhe traz tristeza?
Victor
Paiva: Até hoje não! Penso sempre em ir pra frente.
Reinaldo
Wolff: Isso pode ser transformado em fatores de alegria e de júbilo, voltar à
sua área que estava?
Victor
Paiva: Sim. A gente só pode sair para uma coisa que é nossa, tendo uma equipe
formada. Um projeto formado, tendo uma estrutura formada. Eu estou introduzindo
isto. Modernidade para um futuro dentro da área que eu estou agora, que é muito
boa. Acredito no futuro sim. Coisa boa, a gente tem que acreditar.
Reinaldo
Wolff: Equipe Wolff agradece a entrevista.
Victor
Paiva: A Equipe CERO agradece o convite e a oportunidade desta entrevista.
Estamos de portas abertas aqui para sua equipe!
--------------------------------------------------
Em off,
Reinaldo Wolff observa: “Quando conversei com Victor, muito me lembrei os meus
20 anos de idade, frente ao Curso de Inglês, na Alberto Braune. Uma das
melhores localizações de Nova Friburgo. Como é bom entusiasmo e coragem para se
viver! Além de uma extraordinária fé em Deus. Com meus votos de sucesso para
Victor Paiva!”.
*Matéria originalmente publicada em 12 de dezembro de 2012 - atualizada.
Comentários
Postar um comentário