DUBAÍ
Dubai em Itaboraí
Sobre o sheik em Dubai: é extraordinário o que ele está fazendo. Algo inédito
em torno da cidade. Obra gigantesca vista por satélites, no formato em folha de
palmas, sobre o mar. Um trabalho de recriar a natureza, inventando uma “cidade
inteira sobre o mar”. Ilhas artificiais para casas de luxo com ancoradouro
particular para cada uma delas.
Tentando recompor aquilo que todos sabemos chamar-se “destruição feita
pelo petróleo”: destruição do meio ambiente. Destruição planetária. O que na
verdade quero dizer - aquilo que é extraído do subsolo é inversão da
natureza - jogando para a atmosfera em forma de gás poluente, destruindo a
camada de ozônio, conseqüentemente destruindo o planeta. E com isto tirando do
núcleo, o calor da Terra, jogando para camadas superiores, alterando o pólo,
alterando o clima, alterando a vida em todos os sistemas que se conhece, devido
a tamanho desequilíbrio ecológico.
É necessário que eu expresse aqui o que realmente sinto: eu acredito que
tudo que está sendo feito em termos de obras gigantescas, é porque de um lado
existe a questão destruição. É necessário que se planeje a extração da
verdadeira riqueza do planeta - que é a água, e não o petróleo. E alternar. De
petróleo, mudando para a água, como fonte de energia, é fonte
renovável. Sendo que, no nosso planeta, sabe-se que somente 3% é de água potável.
Portanto, a verdadeira riqueza de Itaboraí, não está na refinaria, mas
sim em seu subsolo que é riquíssimo em quantidades de águas. E que é necessário
ressaltar que isto é muito importante e seja visto a tempo.
E também mais um aspecto, de que o sheik árabe, começou há 35 anos a
refazer a situação do seu país. Tentando dar o progresso necessário ao gerar
bem estar social com: isenção do Imposto de Renda, para as pessoas que lá
vivem. Tudo de estudos, até a universidade, totalmente gratuito. Atendimento de
saúde, gratuito. São aspectos muito importantes para que as pessoas que lá
vivem possam ter uma vida decente. E que o turismo gere rendas. Tudo isto é um
exemplo a ser observado e talvez seguido pelo Brasil. Especialmente, na região
do petróleo. Aqui no Brasil, a idéia adicional, é fazer da região do petróleo,
um centro internacional de conferências, como existe em Barcelona, por exemplo.
A partir daí vai ter gente do mundo inteiro querendo vir para cá, assistir
eventos. Faz o evento, faz o turismo. //
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