As verdades do Nietzsche
Quem conviveu com uma escritora, como eu conheci Ana Maria Wolff, pode também entender Friederich Nietzsche:
Ele se considerou um espírito livre das amarras de preconceitos, dogmas, vícios, a sedução do poder, dinheiro, desregramento sexual. E que o sentimento de dever, de culpa, de renúncia de si mesmo, são os pontos de aniquilamento, e destruição, da evolução pessoal.
Para alcançar esta liberdade interior, é necessário coragem.
E que, antes de tudo, a prioridade é ter a noção exata de saúde de seu corpo: nutrição adequada, de viver em um local de clima saudável e "um dietário espiritual".
Interessante que em palavras, criticou Sócrates. Mas no exemplo do que viveu na própria existência dele, praticou os conceitos de Sócrates. A autodisciplina na busca de um corpo saudável, e pensamentos limpos.
O contato com a Natureza, longas caminhadas de mais de 5 horas em regiões de beleza natural, propiciaram as maiores inspirações para seus livros. "Com extraordinário esforço de disciplina sobre si mesmo, uma fórmula de pensar honesta, precisa, perfeitamente científica": o homem alcançará a superação de si mesmo - será a Super-Raça. Uma espécie de homem "que intui a realidade tal como se apresenta - a realidade que não se afasta da verdade, só assim um homem pode ter algo que é: a grandeza espiritual".
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